Após reunião, nesta sexta-feira (3), entre Governo do Estado e representantes de seis associações que representam policiais militares de Salvador e do interior do estado, foi elaborada e entregue ao governo uma pauta de reivindicações. A reunião dá sequência a uma série de encontros que vêm sendo realizados desde o final do ano passado, para a discussão de melhorias econômicas e nas condições de trabalho da corporação. Pelo Estado, participaram os secretários da Segurança Pública, Maurício Barbosa, e de Comunicação Social, Robinson Almeida.
O representante da Associação dos Oficiais da Polícia Militar, coronel Edmilson Tavares, afirmou que as associações que estão envolvidas na negociação não participam deste movimento de paralisação, embora reconheça que alguns de seus associados podem ter, individualmente, parado de trabalhar. “A punição para estes policiais vai ficar a critério do Governo do Estado”, declarou.
Segundo o coronel Tavares, com a elaboração da pauta e respectiva entrega ao governo, a expectativa é de que a resposta seja rápida. “Há vários itens para negociação. Entre os principais, está a implantação da GAP V (Gratificação de Atividade Policial Militar), disse”.
O subcomandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Carlos Eleutério, disse que a reunião das associações e a consolidação de uma pauta para negociação são avanços. Ele considerou a legitimidade da pauta, afirmando que as associações envolvidas são representativas e defendem os interesses de todos os policiais militares da Bahia.
“Foram prevalentes, nas reivindicações, as questões econômicas e salariais. A partir desta pauta, teremos reuniões que começam nesta tarde (sexta-feira, 3) e continuam amanhã (sábado, 4), para chegarmos a um acordo”, afirmou o coronel Eleutério.
Segundo o subcomandante e os representantes das associações, o próximo passo é a negociação com a participação das Secretarias estaduais que lidam com esta questão. “Valores ainda serão discutidos nesta mesa. O governo rapidamente aceitou em receber esta pauta. Precisamos traduzir isso em uma coisa suportável para a sociedade que precisa de uma resposta imediata”, disse o subcomandante.
Nrr/af
03.02.12
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