19 de julho de 2013

Instalação de três novas indústrias vai gerar mais de 1.200 empregos em Itororó, Itapetinga e Firmino alves

A instalação de uma unidade industrial da empresa catarinense Lia Line para fabricação de calçados femininos, em Itororó, no sudoeste baiano, vai gerar 900 empregos diretos. O protocolo de intenções foi assinado nesta sexta-feira (19), no centro industrial do município, pelo governador Jaques Wagner e representantes da empresa. Estiveram presentes os secretários da Casa Civil, Rui Costa, e da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia.
          Segundo o governador, a nova fábrica vai reforçar o setor de calçados na região de Itapetinga, revitalizando a economia prejudicada com a redução das atividades da Azaléia/Vulcabrás. “Estamos reagindo ao fato da Azaléia ter diminuído suas atividades e trabalhamos para o aproveitamento dos galpões e a mão de obra já qualificada na indústria de calçados”.
         A fábrica da Lia Line conta com investimentos de R$ 6,7 milhões, faturamento anual de R$ 66 milhões e capacidade de produção de três milhões de pares por ano. A unidade vai ocupar dois galpões do Centro Industrial de Itororó alugados pelo Estado e que estavam cedidos à Azaléia.
          Em contrapartida aos investimentos privados, o Estado concederá ainda crédito presumido do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, referente ao ICMS, nas operações de saída dos produtos. A empresa contará também com o diferimento, ou postergação, do tributo para a importação de máquinas e equipamentos, além da compra de matérias-primas, componentes e embalagens.
          De acordo com a empresa, o cronograma prevê o início da operação em outubro deste ano, com 20% da capacidade de produção, atingindo a capacidade plena entre 2014 e 2015.
          Moradora de Itapetinga, Mônica Carvalho trabalhou como revisora de calçados numa das unidades desativadas pela Azaléia. Agora desempregada, ela espera ter uma nova oportunidade com a abertura da nova fábrica. “Vai ajudar muito essa nova oportunidade que podemos ter graças aos conhecimentos adquiridos”.
Itapetinga e Firmino Alves

          Ainda em Itororó, Wagner assinou outros dois protocolos que oficializam a instalação imediata de fábricas em Itapetinga e Firmino Alves. Em Itapetinga, será instalada a Ella Indústria e Confecções, que vai produzir blusas, vestidos e bermudas, gerando 200 empregos, com investimentos de R$ 2,2 milhões.
          Já na cidade de Firmino Alves, serão investidos R$ 2 milhões para a construção da fábrica Mastic-Indústria e Comércio de Artefatos Plásticos, abrindo 120 novos postos de trabalho.

ggm/om   19.07.13



Prefeitura começa obra de saneamento básico e calçamento na travessa Adrião Macêdo




“É um sonho antigo que está sendo realizado pela administração Gente Cuidando de Gente”
Foi como definiu Antônio Evangelista, morador da rua Adrião Macêdo, 272, (que faz fundo com a travessa Adrião Macêdo). “Moro nessa rua há 37 anos, com esposa e filhos. Durante todo esse tempo sempre ouvi promessas e só agora alguém olhou para essa travessa. Estamos muito felizes com essa obra, pois tenho dois filhos que construíram casa aqui na travessa e convivem diariamente com esse esgoto a céu aberto”, disse o Sr. Antônio.
As obras de saneamento básico e calçamento da travessa Adrião Mâcedo começaram na manhã de quinta-feira (18), e de acordo o mestre-de-obras Emanuel Messias (Mestre Lucas), se o tempo ajudar vão concluir a obra em no máximo 50 dias. “São 6 homens trabalhando na limpeza e  manilhamento do canal com aproximadamente 150 metros, mais uma retroescavadeira, que está abrindo o canal em toda a sua extensão”. Mestre Lucas disse ainda que serão construídas 5 caixas de passagem de 1 metro por 2, por toda a extensão da obra, mais o aterro do local, para em seguida dar continuidade à segunda etapa dos trabalhos, que será de calcetamento a paralelepípedos de toda a extensão da travessa.


A moradora Jocileine Conceição dos Santos (Joice), mora na travessa há 2 anos e foi responsável por um abaixo assinado feito e assinado por todos os moradores da localidade, que reivindicaram a obra. “Eu e minhas irmãs conversamos diretamente com o prefeito, que falou da existência de um projeto para essa travessa e garantiu que a mesma seria feita na sua gestão. Estamos felizes com o saneamento básico e a promessa do calçamento, mas queremos muito mais.
Segundo o secretário de Infraestrutura, Leildo Santana, a primeira etapa da obra está sendo feita com recursos próprios do município. “Demos início à primeira etapa com a limpeza do canal e todo o manilhamento com a construção de caixas e mais o aterro de determinados pontos. São 150 manilhas de 0,80x1,00 metro, que irá resolver o problema desse esgoto que incomodava toda essa comunidade. O prefeito Lenildo Santana está conseguindo junto aos deputados Rosemberg Pinto e Geraldo Simões, recurso para o calcetamento a paralelepípedos dessa travessa”, disse Leildo.

Texto: Arnold Coêlho - Fotos: Andre Luiz (Puba)


Municípios baianos demonstram interesse em participar do Mais Médicos

Durante ato de mobilização realizado pelo Ministério da Saúde e o governo estadual nesta sexta-feira (19), na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB), no Centro Administrativo, em Salvador, cerca de 100 municípios baianos já se inscreveram para participar do Mais Médicos. Além das inscrições, os prefeitos puderam tirar dúvidas sobre o programa.
A principal ação do Mais Médicos é a convocação de profissionais para atuar na atenção básica da rede pública de saúde, principalmente nos municípios do interior e em periferias de grandes cidades. Os médicos receberão uma bolsa de R$ 10 mil e terão acompanhamento de supervisão de instituições públicas de ensino. O programa tem duração de três anos.
Entre os municípios inscritos na mobilização desta sexta está Teixeira de Freitas, no extremo sul do estado. O prefeito João Bosco disse que espera resolver o problema da escassez de médicos com a ajuda federal. “Procuramos médicos e ninguém quer trabalhar na cidade. Pagamos R$ 8 mil livres, que é um salário que pouca gente ganha, e mesmo assim não conseguimos um médico para trabalhar oito horas”.
 No evento, o governador Jaques Wagner defendeu a participação de todos os municípios baianos e destacou que a ação deve diminuir o déficit no interior, que hoje tem, em média, 0,7 médicos para 1.000 habitantes. “Para a gente ter uma ideia, a Argentina tem 3,5 médicos para 1.000 habitantes, Portugal tem quatro, e nós, se tirarmos as cidades grandes, temos um índice abaixo de 1/1.000. Por isso, o governo federal resolveu agir e esperamos melhorar o atendimento da saúde básica da população”.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que participou do ato, afirmou que, além dos médicos, o programa prevê recursos para auxiliar as prefeituras na estrutura de atendimento. “Todos os municípios vão receber R$ 4 mil a mais por equipe de saúde da família para ajudar a manter a unidade”.


As inscrições para os municípios no programa continuam abertas até o dia 25 deste mês e podem ser feitas pela internet, no site http://maismedicos.saude.gov.br, ou pelo telefone 136.


gds/om         19.7.13 

18 de julho de 2013

Ibicaraí realiza lll Conferência Municipal de Assistência Social

Nesta quinta-feira (18), com início às 07:00 horas e término às 17:00, foi realizado no auditório da Faculdade Montenegro, em Ibicaraí, reunião com os coordenadores, mediadores e relatores dos grupos de discussão da lll Conferência Municipal de Assistência Social. O encontro reuniu representantes da sociedade civil organizada do município para debater sobre diversos temas que visam o desenvolvimento das ações de Assistência Social.
Estiveram presentes o prefeito Lenildo Santana e a primeira dama e secretária de Assistência Social, Ângela Santana, que participaram da abertura do evento e dos debates que contou com a presença da representante do Conselho Municipal de Assistência Social, Evanice Correia.
A Conferência de Assistência Social do Município de Ibicaraí este ano foi voltada para o tema “A Gestão e o Financiamento do SUAS” que será o tema da IX Conferência Nacional de Assistência Social, que será realizada em Brasília, no período de 16 a 19 de dezembro de 2013. Nesse sentido, as palestras apresentadas no município fizeram abordagens sobre o processo de implementação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS – que está em processo de consolidação para nortear as ações de assistência social. Um dos palestrantes que abordou o tema foi o assistente social e especialista em Gestão Social, da cidade de Santa Cruz da Vitoria, Reinaldo Cordeiro.
Em Ibicaraí as ações de Assistência Social são desenvolvidas através do Centro de Referência em Assistência Social – CRAS – fixo na cidade e dos postos dos CRAS distrital, que faz o atendimento às famílias diretamente nas comunidades. Dessa forma, são promovidas ações de desenvolvimento humano para crianças, jovens adultos e para a terceira idade, tanto na zona urbana, como na área rural.


 Texto: Antonio Lima  - Fotos: André Luiz Evangelista e Raimundo Gomes

Ministro interino na Pesca bate-boca com pescadores e deixa evento na Bahia antes do final

CONVITE = Posse Novo Superintendente

Os pescadores e marisqueiras que estiveram na manhã desta quinta (18) para protestar contra as ações da Federação dos Pescadores da Bahia (Fepesba), durante lançamento de projeto na Bahia, deixaram o ministro interino, Átila Maia, irritado ao ponto de deixar o local antes de acabar o evento no campus da Uneb, no Cabula, em Salvador. Segundo informações do pescador e presidente da Colônia Z-3, Antônio Jorge, o interino não abriu a fala para os manifestantes, foi vaiado e não completou seu pronunciamento. “Se o senhor não abrir a fala nós vamos nos retirar”, gritaram os pescadores. Átila Maia respondeu: “Não precisam se retirar, eu farei isso”. E deixou o evento pela porta dos fundos.

De acordo com Antônio Jorge, os protestos foram direcionados, principalmente, à negociação política entre o partido do ministro Marcelo Crivela (PRB) com o diretor da Fepesba, José Carlos Rodrigues, que prever a filiação dele em troca da indicação do novo superintendente federal da Pesca na Bahia. “Fizeram um convite para a posse do novo superintendente antes mesmo da exoneração da pessoa que se mantém no cargo”, critica o pescador.

Mais informações com o pescador e presidente da Colônia Z-3, Antônio Jorge, nos telefones 71 8798 9666 ou 9207 8162.


Justiça eleitoral condena a empresa Moto Itaberaba por doação ilegal para campanhas de deputados

Fórum com Elmar nascimento e Jose Nunes
A justiça eleitoral condenou a empresa Moto Itaberaba Ltda e seus dirigentes Jeam Claudio de Oliveira Jahel e Rejane Souza Moreira Jahel por doação ilegal para as campanhas dos deputados estaduais Elmar Nascimento e José Nunes Soares. A sentença, datada do dia 7 de junho de 2013, encontra-se afixada no mural do Cartório Eleitoral de Itaberaba, no Fórum Desembargador Hélio Lanza, e foi dada pela juíza eleitoral da 42ª Zona, doutora Iris Cristina Pita Seixas Teixeira. 

A magistrada condenou a representada Moto Itaberaba Ltda ao pagamento de multa no valor equivalente a cinco vezes o montante doado em excesso que equivale a R$ 60 mil (sessenta mil reais), decretando, por conseguinte, a proibição da empresa condenada em participar de licitações públicas e de celebrar contratos com o Poder Público pelo período de cinco anos, declarando ainda, a inegibilidade pelo período de 8 anos dos seus dirigentes Jeam e Rejane Jahel.

A representação contra a empresa Moto Itaberaba Ldta e seus sócios proprietários foi ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MP-BA). Nos autos da sentença de nº 1185 – 46- 2011.6.05.0042 constam ainda que a defesa dos representados alegou que não houve doação acima do limite legal, posto que apenas foi cedido 10 horas de voo da aeronave Marca Cirrus, Modelo SR 20 de propriedade dos sócios da Moto Itaberaba Ltda.


Jornal da Chapada

Encontro nacional discutiu ações para o setor de diamantes e pedras coradas

Com a presença de especialistas do setor, o Museu Geológico da Bahia realizou nesta quinta-feira (18), na sua sede, o Fórum Brasileiro de Diamantes e Pedras Coradas, que discutiu ações voltadas para o fortalecimento dos segmentos de diamantes e pedras coradas, relacionadas à extração, comercialização e industrialização.
O evento teve a participação de representantes do Ministério das Minas e Energia (MME), do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM) e da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do estado (SICM).
De acordo com a coordenadora do Centro Gemológico da SICM, Gracia Brandão, um dos principais desafios hoje é alinhar a cadeia de pedras coradas para andar junto com o segmento de diamantes. “O Brasil é um grande e diversificado produtor, encontrando em seu território mais de 100 variedades de pedras preciosas. Um dos nossos desafios atualmente é aproveitar a estrutura e fomentar a criação de APLs, para fazer fluir o segmento de gemas e jóias”.
Todas as pedras preciosas que não sejam diamantes são consideradas gemas coradas, a exemplo de esmeraldas, rubis, safiras, turmalinas, opalas e águas-marinhas, entre outras.

Controle da produção - Segundo o secretário-executivo do fórum e assessor da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral (SGM) do Ministério das Minas e Energia (MME), Samir Nahas, em um país continental como o Brasil, com fortes diferenças regionais, as ações de integração e articulação são sempre difíceis. “Um dos objetivos do fórum é tentar reduzir, ao máximo, essas dificuldades”.
Ele afirmou que, a exemplo do diamante, o segmento de pedras coradas também tem realizado esforços no sentido de aperfeiçoar seus mecanismos de fomento e controle da produção.  “No evento, discutimos diversos temas de interesse do segmento, com destaque para o apoio à industrialização interna e ampliação das exportações, garantindo maior renda e emprego, notadamente em regiões carentes, onde normalmente ocorre a produção de gemas”.

18/07/13

Ias/is

Governo do Estado garante da Coelba e OI repasse de R$ 38,8 milhões para a Cultura


O Governo da Bahia, por intermédio das secretarias estaduais de Cultura (Secult) e da Fazenda (Sefaz), assina na próxima terça-feira (23) com o Grupo Neoenergia, a Coelba e a Oi, termo de compromisso de repasse no valor total de R$ 38,8 milhões ao Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA). O evento será às 9h30, no Palácio Rio Branco, em Salvador, com a presença do governador Jaques Wagner.

Na ocasião, serão anunciados os Editais  Setoriais 2014 do FCBA, que é gerido pela Secult e tem, entre outras finalidades, a de incentivar e estimular a produção artístico-cultural baiana, custeando total ou parcialmente projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas.
            O recurso destinado ao Fundo pode ser deduzido do saldo devedor de empresas contribuintes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). As contribuições da Coelba e da Oi para o FCBA são autorizadas pela Lei nº 9.431/05.


15 de julho de 2013

Cancelado concurso que contrataria 92 professores na Bahia

O processo seletivo que contrataria 92 professores na Bahia foi cancelado, segundo informado pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia nesta segunda-feira (15).
De acordo com a pasta, problemas técnicos no sistema eletrônico de classificação causaram a suspensão do concurso. A informação foi divulgada no site da secretaria.
Um novo período de inscrição será divulgado. As inscrições feitas até esta segunda-feira serão mantidas, divulgadou a secretaria.
Concurso
Os 92 professores seriam contratados em Regime Especial de Direito Administrativo (Reda). Os salários seriam de R$ 1.144,38 e R$ 2.422,03 para cargos de nível médio e superior.
Os cargos de nível superior seriam para técnico pedagógico, técnico em ciências sociais, técnico em línguas, técnico em ciências humanas, técnico em ciências exatas, bibliotecário, técnico em línguas e gestão administrativa.

As vagas de nível médio seriam para técnico administrativo, logística para cursos, assistente orçamentário, assistente de tecnologia da informação e gestão de pessoas.
As inscrições deveriam ser feitas entre 15 e 22 de julho. Não há cobrança de taxa.
A seleção será feita por meio de análise curricular.

Enviado à Assembléia projeto que consolida política de valorização dos professores estaduais

O governador Jaques Wagner encaminhou nesta segunda feira (15), para aprovação da Assembléia Legislativa, o projeto de lei que garante aos professores da rede estadual de ensino o uso de um terço da carga horária destinada à realização de atividades de planejamento fora da sala de aula. O envio aconteceu durante reunião com representantes da categoria na Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.
Também participaram do encontro os secretários da Educação, Osvaldo Barreto, da Administração, Manoel Vitório, da Comunicação Social, Robinson Almeida, e das Relações Institucionais, Cezar Lisboa.
Além da questão da carga horária, O texto do projeto atende a outras reivindicações da categoria como a manutenção dos benefícios aos professores que não podem mais dar aulas por motivo de saúde, mas continuam trabalhando na secretaria - os chamados readaptados. Eles continuarão recebendo as gratificações relativas à docência.
Outro ponto é a regulamentação do programa Profuncionário, que dá gratificação de 15% sobre o salário aos servidores técnicos e administrativos que passarem por curso de qualificação. Estão nessa lista funcionários responsáveis pela merenda e o atendimento aos alunos, pais e professores.
“São reivindicações históricas da nossa categoria. A situação dos readaptados é uma demanda de mais de 20 anos e agora eles, que já enfrentam uma situação difícil na vida, vão ter garantidos os rendimentos. Os nossos funcionários também passam a ser valorizados e o principal que é a adequação da lei estadual a Lei do Piso, no que diz respeito a carga horária”, comemorou o presidente da Associação dos Professores Licenciados da Bahia (APLB), Ruy Oliveira.

Reajustes reais - Segundo o secretário da Educação, Osvaldo Barreto, com a mudança a carga horária destinada ao planejamento sai de 30% para 33%. “Temos sido muito cuidadosos com os professores, com reajustes reais de salários ao longo desses últimos seis anos, a aprovação de um plano de carreiras, que é modelo nacional, entre outras medidas. A nossa expectativa, agora, é que esse esforço seja transformado em melhoria da qualidade do ensino e do aprendizado”

15/07/13
eds/is


Hospital Menandro de Faria faz tratamento de varizes com método cirúrgico avançado


A Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) implantou no Hospital Geral Menandro de Faria (HGMF) de Salvador, o segundo serviço para tratamento de refluxo da veia safena e perfurante associada a varizes, uma alternativa cirúrgica menos invasiva, conhecida como ablação térmica por radiofrequência. A cirurgia, que inicialmente era realizada somente no Hospital Geral de Vitória da Conquista, está sendo feita no HGMF desde fevereiro deste ano, com atendimento a mais de 250 pessoas, a maioria com úlceras venosas.

A ação no HGMF acontece quinzenalmente, em regime de mutirão, atendendo cerca de 50 pacientes por mês. A triagem dos pacientes é feita nas sextas-feiras e as cirurgias são realizadas nos fins de semana (sábados e domingos).

O serviço é coordenado pelo cirurgião vascular Leonardo Maklouf, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Endovascular (Ises) e coordenador de Cirurgia Endovascular do Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, São Paulo. Segundo o especialista, o procedimento dura cerca de uma hora e a recuperação do paciente ocorre entre sete e 15 dias.

Uma das pacientes que realizaram o procedimento no sábado (13) foi a dona de casa Maria Aparecida Santos, 41 anos. Ela conta que já havia passado pela cirurgia em uma das pernas. “Não conseguia nem mesmo dobrar a perna. Sentia muita dor. Mas depois que fiz esta cirurgia, as dores passaram”. Ela falou ainda que, depois da recuperação, pretende voltar a trabalhar.

Maklouf explica que os problemas vasculares estão entre as maiores causas de afastamento do trabalho. “Com a cirurgia, conseguimos que os pacientes tenham uma rápida recuperação e possam voltar às suas atividades, recuperando sua autoestima”.

Para a realização do procedimento, é necessário que as pessoas passem por avaliação médica e sejam encaminhadas para o serviço de cirurgia. Uma das unidades da Sesab que fazem o atendimento inicial é o Hospital Roberto Santos, em seu ambulatório.

 

sas/om            15.7.13

 

As pirâmides que vieram antes da TelexFree


Você certamente já ouviu falar sobre a TelexFree: a empresa vende um serviço de VoIP, mas chama a atenção por sua rede de “divulgadores” e pela promessa de dinheiro fácil. Há diversas evidências de que isso se trata de uma pirâmide financeira – e não seria a primeira no Brasil.

Na pirâmide, o foco está em recrutar mais pessoas, em vez de vender o produto em si. Na verdade, ganha-se mais no recrutamento que na venda: isso cria uma cadeia infinita de pessoas motivadas a atrair mais interessados.

É que, para entrar, é preciso pagar; e geralmente esse dinheiro novo acaba remunerando os membros antigos, a fim de sustentar o esquema. No entanto, isso não dura para sempre, e pode causar um grande prejuízo para a maioria dos envolvidos.

Por isso a TelexFree chamou a atenção de órgãos do governo: o Ministério da Justiça abriu processo administrativo contra a empresa, e o Ministério Público do Acre entrou com uma medida cautelar. A TelexFree continua impedida de vender produtos ou cadastrar novos divulgadores. Na ação civil pública movida na Justiça, o MP/AC cogita que a empresa seja a maior pirâmide do Brasil, com 450 mil recrutados.

Tanta gente foi recrutada pelo grande atrativo, que é lucrar muito montando uma equipe de divulgação. A empresa funciona da seguinte forma: o interessado pode optar por um dos seguintes planos: Partner, que custa US$50 dólares, valor da taxa de adesão; AD Central, que custa US$ 289, mais adesão, e dá dez pacotes VoIP para serem revendidos; ou AD Central Family, que custa US$ 1.375, mais adesão, em troca de 50 pacotes VoIP. O valor por pacote, por tanto, é de US$ 28,90. Eles devem ser revendidos a US$ 49,90. Há, além disso, outro motivador: os planos AD Central e AD Central Family pagam para o comprador divulgar o serviço na internet. No primeiro plano, sete anúncios por semana rendem um pacote VoIP. No segundo, 35 anúncios dão ao contratante cinco pacotes para serem vendidos. Nos dois, os pacotes podem ser repassados para a própria TelexFree por US$ 20 ou revendidos por US$ 49,90. 

Para os divulgadores funciona assim: você tem que indicar um outros duas pessoas para participar, que serão os qualificadores. Eles, por sua vez, criam duas equipes, que a apresentação chama de “esquerda” e “direita”. Você ganha US$ 20 por cada cadastro direto no plano AD Central e US$ 100 pelo cadastro direto no plano AD Central Family.

Cada vez que seus qualificadores conseguirem um novo divulgador para cada uma das equipes, você também ganha US$ 20. Além disso, você ganha 2% sobre os valores recebidos pela sua rede (até o sexto nível) pelos anúncios. Se sua equipe conseguir formar 22 ciclos de AD Central por 20 dias, você irá “partilhar 1% do volume de negócios da empresa como bônus extra”. Por fim, se você conseguir indicar 10 assinantes de AD Central Family, recebe o bônus team builder, que é “2% do faturamento líquido mensal da empresa, divididos igualmente entre todos os team builders”. O valor máximo desse bônus é de US$ 39.600.

Avestruz Master

O caso Avestruz Master é considerado pela Procuradoria da República como o “maior crime financeiro no Estado de Goiás”. Segundo o órgão, foram cerca de 40 mil pessoas lesadas e o prejuízo calculado passa de R$ 1 bilhão.

A empresa, fundada em 1998, oferecia contratos de compra e venda de avestruzes e se comprometia a recomprar as aves. Em 18 meses, o lucro obtido seria de 10%, dinheiro vindo da exportação da carne para o exterior. Mas o negócio era totalmente insustentável, de acordo com o juiz Carlos Magno Rocha da Silva, que decretou a falência da Avestruz Master:

“A empresa tinha um tanto de avestruzes, porém não tinha mercado interno nem condições de exportar, porque sequer o Ministério da Fazenda havia autorizado a exportação. Nem nos próximos cem anos o Brasil inteiro iria consumir tanta carne de avestruz como eles precisavam para tornar a empresa viável. Aquele frigorífico, pelo tamanho, só teria equilíbrio financeiro se abatesse 400 aves/dia, abaixo disso era prejuízo.“

No fim das contas, nada chegou a ser exportado e nenhuma ave foi sequer abatida — nas palavras do juiz, a Avestruz Master “não tinha qualquer processo produtivo, jamais vendeu um leque de pena de avestruz”.

O desconhecimento de grande parte dos investidores contribuiu para que o golpe fosse aplicado, como mostra a reportagem da revista Fato Típico, do Ministério Público Federal em Goiás:

“A maior parte da clientela da empresa nada entendia do ramo de aves. Ao investir na Avestruz Master, buscava 'lucro com o negócio ofertado massivamente pela empresa'. Em depoimento, um dos clientes lesados responde sobre seu objetivo: 'queria obter renda. Em nenhum momento foi falado em criação de avestruz. Até mesmo porque eu não tenho fazenda ou qualquer lugar para colocar essas aves'.“

Produtos que ninguém vê, promessa de grandes lucros, desconhecimento sobre o mercado: eis uma combinação perigosa.

As investigações começaram em 2003, acompanhando o crescimento da empresa. Em 2006, um ano depois de a empresa fechar as portas e seus sócios fugirem para o Paraguai, foi decretada a falência. Em 2010, o caso chegou ao fim: dois filhos e o genro do dono da empresa, falecido em 2008, foram condenados pela Justiça de Goiás a mais de 10 anos de prisão. Eles também foram condenados a pagar uma indenização de R$ 100 milhões, mas esse valor só deverá ser pago quando todos os recursos judiciais forem esgotados.

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Boi Gordo

Fundada em 1988, a Fazendas Reunidas Boi Gordo se baseava nas chamadas empresas de parcerias. O investidor comprava cotas de animais, que seriam engordados, abatidos e vendidos pela Boi Gordo. O rendimento era muito maior do que a média do lucro da atividade agropecuária, como explica a Revista Dinheiro Rural:

“Os rendimentos oferecidos à época, de 42% após 18 meses, não refletiam o lucro com a atividade pecuária, que gira em torno de 10%.“

Como a empresa pagava os resgates, então? Com o dinheiro de quem entrava depois, como todo bom esquema de pirâmide. Mas chegou um momento em que a conta não fechou. A empresa pediu concordata em 2001 e teve sua falência decretada em 2004. A massa falida da empresa, desde então, vem sendo leiloada para pagar os credores.

O criador do esquema, entretanto, não foi condenado: o processo contra ele foi anulado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2009, pois tinha prescrevido, desapontando até mesmo o promotor de justiça do caso, como mostra essa notícia do Estadão:

“É a pizza. Fazer o quê?', afirma o promotor de Justiça Eronides Aparecido Rodrigues dos Santos, da Vara de Falências de São Paulo. “Lamento a anulação de um caso emblemático como esse. Houve um golpe, milhares de pessoas foram lesadas e não haverá responsabilização penal”

A condenação veio apenas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com uma multa de R$ 20 milhões e a proibição de exercer o cargo de administrador de qualquer empresa imposta ao dono da Boi Gordo, Paulo Roberto de Andrade.

O esquema também usava publicidade para convencer dos lucros: propagandas com o ator Antônio Fagundes foram veiculadas nos intervalos da novela O Rei do Gado. Mais uma vez, os investidores não conheciam direito o negócio: eram profissionais liberais como médicos, advogados e empresários. Os lesados foram cerca de 30 mil e o prejuízo ficou na casa dos R$ 2,5 bilhões.

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Firv Consultoria

Thales Maioline criou a Firv Consultoria e Administração de Recursos Financeiros, empresa que oferecia investimentos no Fundo de Investimento Capitalizado (Ficap). O fundo — que, na verdade, só existia no site da empresa — oferecia taxas de retorno mensais acima de 5% ao mês, além de um bônus semestral. Os rendimentos podiam chegar perto de 85% ao ano, valor bem superior a taxa de juros, que variava em torno dos 10% ao ano.

Como em toda pirâmide, Thales pagava os resgates com o dinheiro dos novos investidores. Quando um deles foi sacar seus R$ 3 milhões em meados de 2010, deu com a cara na porta: Thales havia desaparecido. Nessa altura, já havia uma investigação em curso e ele teve sua prisão decretada. Ele ficou 140 dias foragido na Amazônia e se entregou no final do ano. Ele ficou preso até 2012, quando a Justiça determinou sua liberdade provisória.

Thales e outros três envolvidos na Firv respondem a processos por estelionato, falsificação de documentos e formação de quadrilha. Ele é acusado de causar um prejuízo de R$ 100 milhões de reais a dois mil investidores espalhados em 14 cidades mineiras. Ele ficou conhecido como o “Madoff mineiro”, em referência ao golpista norte-americano.

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Agente BR

Outro esquema comparado ao de Madoff foi o da Agente BR. A empresa, que segundo matéria da IstoÉ Dinheiro, oferecia a oportunidade de colocar dinheiro em clubes de investimento “virtuais”, que dariam rendimentos mensais na casa de 12%. Entretanto, eles não tinham registro na Comissão de Valores Mobiliários nem na BM&F Bovespa. A estratégia, segundo a revista, era fazer tudo discretamente.

“A estratégia de Vertullo para conseguir clientes sem fazer alarde para a CVM era simples: o boca a boca. Nomeou pessoas de sua confiança para gerir cada clube e definiu algumas regras. Só era possível investir se houvesse uma indicação por escrito de algum investidor que já estivesse no clube e o valor inicial deveria ser superior a R$ 10 mil.O s primeiros foram colhidos em fóruns da internet, como do Infomoney, e pessoas do convívio de Vertullo.“

A corretora sofreu intervenção do Banco Central em 2009 e deixou, segundo o jornalista Angelo Pavini, dívidas de R$ 175 milhões e fez cerca de 3 mil vítimas. A CVM multou Vertullo em R$ 3 milhões, mas a PF ainda não terminou a investigação.

Reprodução-Por redação-  GIZMODO Brasil