Nos
últimos dois anos, o crescimento anual desse mercado chegou a mais de 9%, e ter
sua própria aeronave deixou de ser uma exclusividade dos muito ricos.
Mesmo
indo além do nicho dos muito ricos, ter um avião particular, no entanto, ainda
não é para todos. Atualmente, é possível comprar um monomotor seminovo com
cerca de R$ 500 mil – modelos da década de 1980 saem por até R$ 200 mil.
Já os
jatos custam mais caro, passando dos US$ 4 milhões (R$ 7,3 milhões), e têm que
ser importados por representantes credenciados pela fabricante. O preço de uma
aeronave varia conforme o ano de fabricação, quantidade de horas de voo e
situação dos componentes.
Na
categoria dos jatos, o Learjet (da Bombardier), o Phenom 100 e o Legacy (da Embraer), o Citation Mustang e o
Citation XLS (da Cessna) e o King Air (da Beechcraft) estão entre os mais
adquiridos no país. São os preferidos por cantores e empresários devido à
comodidade, maior número de assentos e autonomia que pode chegar a 19 horas de
voo. Os preços variam entre US$ 3,6 milhões a US$ 30 milhões (R$ 6,59 milhões a
R$ 54,6 milhões).
Um jato
novo de R$ 5 milhões exigirá um custo operacional fixo mensal de R$ 30 mil -
despesas com piloto, gasolina, hangar. Já um monomotor seminovo de R$ 200 mil
pode ser mantido em um hangar alugado por R$ 500 mensais e com manutenção a
cada 200 horas de voo, que fica em R$ 2 mil cada.
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