9 de abril de 2012

Paralisação de professores suspende aulas nas 132 escolas de Itabuna


As aulas nas 132 escolas da rede municipal de ensino da cidade de Itabuna, no sul da Bahia, estão suspensas desde quarta-feira (4) por conta da paralisação dos professores. Cerca de 30 mil alunos estão matriculados na rede, supervisionados por 1.153 profissionais, de acordo com o Sindicato do Magistério Municipal Público da cidade (Simpi).

A categoria pede que a prefeitura reajuste o salário dos professores de nível 2 e 3 - que se referem aos graduados e os com mestrado - para 22,22%, como obtiveram os professores do nível 1, categoria que engloba os profissionais que não possuem graduação, os únicos geridos pelo Ministério da Educação (MEC), do governo federal. Até o momento, a proposta de reajuste feita pela prefeitura para o nível 2 e 3 é de 15%, que devem ser pagos em duas parcelas - 8% em abril e 7% em outubro.

Uma reunião entre os sindicalistas e representantes da Secretaria Municipal da Educação na manhã desta segunda-feira (9) não firmou acordo entre as partes. "A única proposta é manter o reajuste salarial em 15%, com a diferença de a segunda parcela ser paga em setembro, em vez de em outubro. Agora vamos pedir apoio aos vereadores, solicitar parceria para que eles alterem a proposta que será enviado à Câmara pela prefeitura", afirma a vice-presidente do Simpi, Carmem Oliveira.

Segundo Carmem, há a determinação do MEC de que os reajustes do nível 2 e 3 deve seguir o que rege o plano de carreira municipal. No caso de Itabuna, o plano de carreira versa sobre a existência da linearidade entre as categorias dos professores, conforme explica. Os profissionais devem decidir se aceitam ou não a proposta da prefeitura em assembleia marcada para as 15h desta segunda.

O Secretário de Educação de Itabuna, Gustavo Lisboa, está em viagem e não participou da reunião, sendo representado por seu assessor de Planejamento, Allan Salomão. O G1 ainda não obteve sucesso na tentativa de contato com Salomão.


G1-Ba.

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