13 de julho de 2012

Plataforma P-59 volta impulsionar indústria naval do Brasil após 30 anos


A Petrobras, após 30 anos sem construir plataformas de perfuração autoelevatória, batizou nesta sexta-feira (13), em São Roque do Paraguaçu, no município de Maragogipe, no Recôncavo Baiano, a Plataforma P-59. A ação marcou a retomada das atividades no canteiro, onde ocorreu a solenidade, com a presença da presidente da República, Dilma Rousseff, do governador do Estado, Jaques Wagner, da primeira-dama, Fátima Mendonça, madrinha da P-59, e da presidente da Petrobras, Graça Foster. O evento foi realizado depois do lançamento da pedra fundamental do Estaleiro Enseada do Paraguaçu.
A conclusão da P-59 é um importante marco para indústria naval brasileira e representa a retomada da produção nacional deste tipo de plataforma, já que há quase 30 anos não eram construídas, no país, unidades autoelevatórias similares.
A nova plataforma de perfuração autoelevatória será alocada primeiramente no poço exploratório Peroá Profundo, localizado no campo de Peroá, na costa do Espírito Santo. Poderá operar em locais onde a profundidade de água varia de 10 a 106 metros, com capacidade de perfurar poços de até 9.144 metros de comprimento, em condições de alta pressão e temperatura.
 No total foram investidos cerca de US$ 360 milhões na construção da plataforma. De acordo com a presidente da Petrobras, Graça Foster, a P-59 tem a finalidade de atender aos cronogramas operacionais de exploração e produção da companhia nos próximos anos e dar suporte à eventual estratégia de incorporação de novos blocos exploratórios em águas rasas.
           As obras geraram cerca 2.100 empregos diretos no pico da construção, dos quais 50% vindos do Recôncavo, 25% de São Roque, 15% de outros locais da Bahia e 10% de outros estados.
Também foram criados 10 mil empregos indiretos em toda região, entre eles, de fornecedores de alimentos, como agricultores familiares, e de fardamento, como as costureiras locais.

13/07/12
gjg/is

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