A Petrobras, após
30 anos sem construir plataformas de perfuração autoelevatória, batizou nesta
sexta-feira (13), em São
Roque do Paraguaçu, no
município de Maragogipe, no Recôncavo Baiano, a Plataforma P-59. A ação marcou a retomada
das atividades no canteiro, onde ocorreu a solenidade, com a presença da presidente da República,
Dilma Rousseff, do governador do Estado, Jaques Wagner, da primeira-dama,
Fátima Mendonça, madrinha da P-59, e da presidente da Petrobras, Graça Foster.
O evento foi realizado depois do lançamento da pedra fundamental do Estaleiro
Enseada do Paraguaçu.
A
conclusão da P-59 é um importante marco para indústria naval brasileira e
representa a retomada da produção nacional deste tipo de plataforma, já que há
quase 30 anos não eram construídas, no país, unidades autoelevatórias
similares.
A
nova plataforma de perfuração autoelevatória será alocada primeiramente no poço
exploratório Peroá Profundo, localizado no campo de Peroá, na costa do Espírito
Santo. Poderá operar em locais onde a profundidade de água varia de 10 a 106 metros, com
capacidade de perfurar poços de até 9.144 metros de
comprimento, em condições de alta pressão e temperatura.
No total
foram investidos cerca de US$ 360 milhões na construção da plataforma. De
acordo com a presidente da Petrobras, Graça Foster, a P-59 tem a finalidade de
atender aos cronogramas operacionais de exploração e produção da companhia nos
próximos anos e dar suporte à eventual estratégia de incorporação de novos
blocos exploratórios em águas rasas.
As obras geraram cerca 2.100
empregos diretos no pico da construção, dos quais 50% vindos do Recôncavo, 25%
de São Roque, 15% de outros locais da Bahia e 10% de outros estados.
Também foram
criados 10 mil empregos indiretos em toda região, entre eles, de fornecedores
de alimentos, como agricultores familiares, e de fardamento, como as
costureiras locais.
13/07/12
gjg/is
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