A
ministra do Planejamento, Miriam Belchior, apresenta neste momento uma proposta
definitiva de aumento para professores universitários e de escolas técnicas de
aumento dos salários de até 45% em três anos. O reajuste terá um
impacto no orçamento da União de R$ 3,9 bilhões.
Participam
da reunião com os representantes dos sindicatos a ministra Miriam Belchior e o
ministro da Educação, Aloísio Mercadante. O movimento grevista nas federais, em
alguns estados, dura cerca de dois meses.
A
proposta do governo tem como critério o estímulo à dedicação exclusiva e a
produção acadêmica nas universidades e escolas técnicas. Por essa proposta, o
salário de um professor universitário com doutorado e dedicação exclusiva vai
passar dos atuais R$ 11.700 para R$ 17 mil até 2015. Será um reajuste de 45% em
três anos.
Para
professores com doutorado e pouco tempo de vida acadêmica, o reajuste será de
33%, passando dos atuais R$ 7.300 para R$ 10 mil. Pela proposta, haverá um
estratégia de alongar a carreira do professor universitário com novas faixas
salariais. Os professores com mestrados terão reajustes de entre 25% e 27%.
Também será estimulada a titulação dos professores de escolas técnicas.
“Essa não
é uma proposta para negociação. Essa é a proposta do governo para valorizar a
educação”, disse Miriam Belchior ao Blog. Ela lembra, que os professores
universitários já tiveram reajuste de 4% esse ano. “Os professores estão no
topo da lista de prioridades. Mas houve precipitação dessa greve. Com essa
proposta, o governo confia que atende as reivindicações da categoria”.
A
ministra do Planejamento ressaltou ainda que é preciso fazer uma proposta
realista para as contas públicas num momento de crise financeira internacional.
Sobre as reivindicações das demais categorias, ela é cautelosa. “Nós não temos
carreiras com perda salarial. Agora, estamos fazendo as contas para fazer uma
proposta responsável. É preciso ver o que é possível para 2013”, ressalta
Miriam Belchior.
Publicado
às 16h00 sex, 13/07/12 - por Gerson Camarotti
ssores universitários e de escolas técnicas de
aumento dos salários de até 45% em três anos. O reajuste terá um
impacto no orçamento da União de R$ 3,9 bilhões.
Participam
da reunião com os representantes dos sindicatos a ministra Miriam Belchior e o
ministro da Educação, Aloísio Mercadante. O movimento grevista nas federais, em
alguns estados, dura cerca de dois meses.
A
proposta do governo tem como critério o estímulo à dedicação exclusiva e a
produção acadêmica nas universidades e escolas técnicas. Por essa proposta, o
salário de um professor universitário com doutorado e dedicação exclusiva vai
passar dos atuais R$ 11.700 para R$ 17 mil até 2015. Será um reajuste de 45% em
três anos.
Para
professores com doutorado e pouco tempo de vida acadêmica, o reajuste será de
33%, passando dos atuais R$ 7.300 para R$ 10 mil. Pela proposta, haverá um
estratégia de alongar a carreira do professor universitário com novas faixas
salariais. Os professores com mestrados terão reajustes de entre 25% e 27%.
Também será estimulada a titulação dos professores de escolas técnicas.
“Essa não
é uma proposta para negociação. Essa é a proposta do governo para valorizar a
educação”, disse Miriam Belchior ao Blog. Ela lembra, que os professores
universitários já tiveram reajuste de 4% esse ano. “Os professores estão no
topo da lista de prioridades. Mas houve precipitação dessa greve. Com essa
proposta, o governo confia que atende as reivindicações da categoria”.
A
ministra do Planejamento ressaltou ainda que é preciso fazer uma proposta
realista para as contas públicas num momento de crise financeira internacional.
Sobre as reivindicações das demais categorias, ela é cautelosa. “Nós não temos
carreiras com perda salarial. Agora, estamos fazendo as contas para fazer uma
proposta responsável. É preciso ver o que é possível para 2013”, ressalta
Miriam Belchior.
G1- Por Gerson Camarotti
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