17 de agosto de 2014

Flamengo- Presença constante nas páginas policiais





Na semana em que Luiz Antonio virou personagem de investigação policial, o silêncio imperou no Flamengo. Do porteiro ao presidente, ninguém comentou. Além disso, o volante não foi visto um dia sequer com os companheiros. O objetivo era claro: blindar o time. Se a estratégia dará certo, o jogo contra o Coritiba, às 16h, no Couto Pereira, irá mostrar. Mas um dano é inevitável: mais uma vez, o nome do clube esteve nas páginas policiais.
Em seis anos, pelo menos sete rubro-negros foram acusados por algum crime ou pegos em situações que os obrigaram a se explicar à polícia. O excesso de casos leva a uma pergunta que nem mesmo quem acompanhou de perto a maioria deles consegue responder: por que continuam ocorrendo? Para o ex-vice de futebol Marcos Braz, que trabalhou com Marcinho, Adriano, Bruno e Vagner Love, é injusto dizer que o clube nunca se precaveu.

 Dos sete casos, quatro envolveram revelações das divisões inferiores do clube. Sendo que uma delas ainda joga a base: Renan Panterinha, filho de Donizete, acusado de agredir a namorada há um mês. O jogador, inclusive, tem um histórico de problemas.


Texto: O Globo-
Rafael Oliveira

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