Na semana em que Luiz Antonio virou personagem de investigação policial,
o silêncio imperou no Flamengo. Do porteiro ao presidente, ninguém comentou.
Além disso, o volante não foi visto um dia sequer com os companheiros. O
objetivo era claro: blindar o time. Se a estratégia dará certo, o jogo contra o
Coritiba, às 16h, no Couto Pereira, irá mostrar. Mas um dano é inevitável: mais
uma vez, o nome do clube esteve nas páginas policiais.
Em seis anos, pelo menos sete rubro-negros foram acusados por algum
crime ou pegos em situações que os obrigaram a se explicar à polícia. O excesso
de casos leva a uma pergunta que nem mesmo quem acompanhou de perto a maioria
deles consegue responder: por que continuam ocorrendo? Para o ex-vice de
futebol Marcos Braz, que trabalhou com Marcinho, Adriano, Bruno e Vagner Love,
é injusto dizer que o clube nunca se precaveu.
Dos sete
casos, quatro envolveram revelações das divisões inferiores do clube. Sendo que
uma delas ainda joga a base: Renan Panterinha, filho de Donizete, acusado de
agredir a namorada há um mês. O jogador, inclusive, tem um histórico de
problemas.
Texto: O Globo-
Rafael Oliveira
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