Três novos convênios que superam R$ 200 milhões,
assinados nesta segunda-feira (26) entre o governo da Bahia e o Ministério da
Integração Nacional, na Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), reforçam o
enfrentamento à seca no semiárido baiano. O primeiro, emergencial, destina R$
10 milhões para apoiar os 158 municípios que tiveram decretado estado de
emergência.
Outros R$ 168 milhões são destinados, por meio do programa
Brasil Sem Miséria, à construção de 1.240 sistemas de água simplificados,
também para o semiárido baiano, até o final de 2013. O último convênio prevê R$
25 milhões para a implementação do eixo inclusão produtiva do Brasil Sem
Miséria, visando à estruturação e dinamização de arranjos produtivos locais
(APLs) inseridos nas rotas de integração nacional.
“Estamos vivendo uma seca muito dura, talvez a pior
dos últimos 40 anos. Muitos serviços já estão sendo feitos, em função de que
essa seca já dura três anos, mas agora temos que acelerar tanto as medidas
emergenciais quanto as estruturais”, afirmou o governador Jaques Wagner.
Segundo ele, aplicados os R$ 10 milhões em medidas de emergência, a Bahia
poderá recorrer ao governo federal em busca de mais verbas para o enfrentamento
emergencial à seca.
Entre as soluções que o governo da Bahia já vem
desenvolvendo, de acordo com Wagner, está a construção das adutoras do São
Francisco, do Feijão, do Algodão, de Pedras Altas e de Ponto Novo. Ele disse
que o governo estadual também está buscando o Garantia Safra para assegurar a
sobrevivência dos pequenos agricultores. “Já são 81 mil agricultores familiares
que perderam essa safra e ainda há R$ 40 milhões a serem pagos a agricultores
que perderam a safra de inverno e verão passados. É um quadro de muita
preocupação. A seca é mais cruel do que a enchente, porque vai matando no
silêncio do sol”.
Fonte: Secom-Ba.
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