18 de janeiro de 2012

Sacolas plásticas estão com dias contados nos mercados de São Paulo

Elas são úteis, práticas, mas extremamente poluentes. As sacolinhas estão com os dias contados nos supermercados de São Paulo. A partir de semana que vem, quem quiser usar sacolinha plástica vai ter de pagar por ela ou vai ter de levar sacola de casa.
Alguns supermercados dizem que vão oferecer sacolas de plástico biodegradável, que não polui tanto o meio ambiente. Outros prometem deixar caixas de papelão à disposição. Mas nem todo mundo aprova essa mudança.
Sacolas gigantes foram espalhadas em 12 locais da capital paulista para indicar uma mudança. A partir da próxima quarta-feira (25), o consumidor não vai encontrar mais a tradicional sacolinha plástica nos supermercados de São Paulo. Por isso, 37 milhões de pessoas no estado terão de mudar o hábito na hora de levar as compras para casa.
“Fazer uma substituição das sacolas descartáveis por reutilizáveis. Sendo assim, nós podemos fazer uma grande contribuição para o meio ambiente e para sociedade como um todo”, acredita João Galassi, presidente da Associação Paulista de Supermercados (APAS).
Desde maio do ano passado, um supermercado parou de distribuir as sacolinhas. Elas agora estão na prateleira. Custam R$ 0,20 cada uma. O supermercado oferece de graça caixas de papelão. Já as sacolas reutilizáveis custam entre R$ 2 e R$ 14. O carrinho de compras sai por R$ 19 e a caixa plástica para por no carro, R$ 39.
“A primeira coisa é fazer a listinha de compras para poder pensar, quando ela for, o que ela vai conseguir carregar. Se a pessoa for a pé ou se for pegar um ônibus, então como que ela vai conseguir voltar para casa com as compras que ela está levando?”, Rosa Maria Garcia, consultora de organização doméstica.
De acordo com a Associação Paulista dos Supermercados (APAS), lojas em mais de cem cidades do estado de São Paulo já aderiram à campanha. Quem deve estar comemorando são os fabricantes de sacos de lixo, porque muita gente que usava as sacolinhas nas lixeiras de casa vai ter de mudar de hábito.
Fonte: O Globo

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