Quinto produtor brasileiro de bens minerais, a Bahia
vem atraindo o interesse de grandes grupos do setor de mineração. Depois de
empresas do porte da Bamin (Cazaquistão), Yamana Gold (Canadá) e Mirabela (Austrália) se instalarem no estado, agora é a vez da
NMDC e da Moil (ambas da Índia) iniciarem estudos para a exploração de minério
no estado. A NMDC tem um projeto para a exploração e
pelotização de minério de ferro e produção de aço,
enquanto a Moil se interessa pelo
manganês.
O primeiro passo foi dado pela NMDC, com a assinatura
do termo de cooperação com a Zamim para o início dos estudos que levarão a
instalação de uma fábrica na Bahia. Também indiana, a Zamim foi a responsável
pelo projeto de instalação da Bamim no município de Caetité, sudoeste do
estado.
A assinatura do termo, nesta semana, foi na sede da
Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM) e contou com a presença de
representantes do Ministério do Aço da Índia. “A Bahia foi escolhida pelos
indianos para iniciarem seus investimentos no Brasil devido ao enorme potencial
mineral do estado”, disse o secretário estadual da Indústria, Comércio e
Mineração James Correia.
De acordo com o superintendente de Indústria e
Mineração da SICM, Rafael Valverde, o setor de mineração baiano vem
experimentando um grande impulso nos últimos anos. “Atualmente, mais de dez
empreendimentos estão sendo implantados, totalizando R$ 14,1 bilhões em
investimentos, que vão gerar cerca de seis mil novos empregos”, afirmou.
A Bahia é o segundo estado do
país em requisições de área para pesquisa mineral - especialmente em commodities, sendo o maior produtor
brasileiro de urânio, cromo, salgema, magnesita e talco. O setor gera mais de
13 mil postos de trabalhos. Destes, 11,4 mil estão no interior (região do
semiárido) e o restante na Região Metropolitana de Salvador.
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