Ricardo Teixeira não é mais presidente da Confederação Brasileira de
Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014
(COL). Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, na sede da entidade
no Rio de Janeiro, José Maria Marin - vice-presidente do Sudeste e
mandatário em exercício após a licença médica de Teixeira na última
semana - anunciou que o cartola renunciou aos cargos.
Marin leu uma carta de Teixeira em que o dirigente dizia: "Hoje, deixo
definitivamente a presidência da CBF". No texto, o ex-presidente anuncia
Marin, de 79 anos, como seu substituto na confederação. No COL, os
ex-jogadores Bebeto e Ronaldo fazem parte do conselho de administração.
Segundo Marin, ele também entrará no COL.
No comunicado, Teixeira deixou um "muito obrigado" à torcida
brasileira, lembrou os títulos conquistados pela Seleção desde sua
chegada em 1989 e considerou injustas as acusações que tem sofrido. "Fiz
nesses anos o que estava ao meu alcance, sacrificando a saúde", dizia o
texto. Na última sexta, o dirigente havia pedido licença médica. Na
véspera da Assembleia Geral da CBF, que foi realizada dia 29 de
fevereiro, ele passou mal durante uma reunião e teve que deixar a sede
da entidade com dificuldades de se locomover. Em setembro do ano
passado, Teixeira foi internado por dois dias no Rio de Janeiro devido à
diverticulite (processo inflamatório e infeccioso do divertículo -
bolsas circulares da parede do colón que têm ligação com o intestino
grosso).
Vice-presidente mais velho da CBF, Marin já foi jogador de futebol do
São Paulo e até governador do estado de São Paulo, substituindo Paulo
Maluf por alguns meses no início dos anos 80. Mas o dirigente acabou
famoso no mundo do futebol em janeiro deste ano por ter colocado no
bolso uma das medalhas do título do Corinthians na Copa São Paulo de
Juniores. Ao assumir o cargo de Teixeira, Marin afirmou que não haverá
mudanças na CBF.
G1
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