Os
professores das redes públicas estadual e municipal de todo o país realizam,
entre esta quarta-feira (14) e a sexta-feira (16), uma jornada de paralisações
para defender que os governos cumpram a lei que instituiu o piso salarial
nacional para a categoria. Neste ano, o Ministério da Educação reajustou o
valor em 22,22%, para R$ 1.451. Os professores pedem ainda que o governo
federal destine 10% do Produto Interno Bruto (PIB) à educação.
Segundo
Roberto Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação
(CNTE), um balanço inicial da mobilização indica que as redes estaduais de 24
estados parou nesta quarta-feira, e redes municipais de 26 estados também
tiveram as aulas suspensas.
O balanço
sobre o número de escolas que efetivamente suspenderam as aulas será divulgado
na sexta-feira, após envio das informações pelos estados.
A
entidade divulgou, em seu site, a estimativa de participação das redes
estaduais e municipais na mobilização. De acordo com a CNTE, apenas o Acre terá
paralisação parcial, com aulas suspensas na sexta-feira. As aulas vão ser
interrompidas em Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia
Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Quatro
estados também aderem ao movimento, mas já estão sem aulas por causa de greves
por tempo indeterminado. São eles o Distrito Federal (em greve desde 12 de
março), Goiás (desde 6 de fevereiro), Piauí (desde 27 de fevereiro) e Rondônia
(desde 23 de fevereiro). Em Curitiba, uma assembleia no dia 8 de março decretou
greve na rede muncipal a partir desta quarta-feira. Segundo a CNTE, na sexta-feira
uma assembleia decidirá se a greve será mantida.
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