Texto e fotos: Ascom Floresta Azul | Educação
Aconteceu no Auditório Municipal,
na tarde de terça-feira (06), uma audiência pública promovida pela Secretaria
da Educação. Na oportunidade foi debatido a situação da educação na rede
pública de Floresta Azul. Professores, estudantes, profissionais da educação,
funcionários públicos, sindicalistas e autoridades estiveram presentes.
O encontro tratou mais
especificamente da implantação do plano de cargos e salários da categoria, que
esbarra na questão do financiamento, que é insuficiente para atender a todas as
despesas.
A secretária Sayonara Leão
abriu os trabalhos com uma ampla exposição das ações, enumerando os principais
problemas que afligem a gestão, apresentou as conquistas alcançadas ao longo
dos últimos cinco anos e reafirmou o compromisso de continuar trabalhando para
aperfeiçoar a educação local.
A convite da prefeita Dra.
Sandra Cardoso, o contador e consultor da prefeitura, Juscelino Costa,
apresentou no telão o fluxo de caixa do FUNDEB com as receitas e despesas, para
que todos tivessem acesso aos números e às informações de maneira ampla e
transparente.
A prefeita, por sua vez,
disse que convocou a audiência pública com o propósito de aprofundar a
discussão com a categoria e com a sociedade.
“O compromisso com a
educação em nosso governo começou desde o meu primeiro dia de trabalho: Quando
assumi a prefeitura, treze escolas estavam com o ano letivo perdido, pois o
ex-prefeito havia abandonado a educação. Fizemos um plano emergencial,
trabalhamos com afinco e evitamos que centenas de estudantes perdessem o ano”, lembrou
a gestora.
A prefeita conclamou aos
professores e em particular aos membros da APLB de Salvador, Suely Maria de
Souza e Ruthe de Almeida Menezes, que se fizeram presente na audiência, para
que se unam à prefeitura e juntos pressionem o Congresso Nacional e a
Presidenta Dilma. “A solução dos problemas de financiamento da educação estão
em Brasília, nas mãos dos Deputados, dos Senadores e da Presidente da República”.
A prefeita disse ainda que
não tem medido esforços para atender a categoria.
“Implantamos o piso,
concedemos o reajuste salarial em janeiro, pagamos o terço férias, mantemos os
salários em dia, investimos na formação continuada, melhoramos as escolas e os equipamentos.
Em suma, temos feito tudo que está ao nosso alcance”.
Com a abertura do debate, a
presidente do núcleo da APLB local, professora Amiralda, fez uso da palavra
expondo o ponto de vista sob a ótica do sindicato.
O vice-prefeito Jaconias
Gusmão prestigiou a audiência pública, assim como os vereadores Jorginho,
Gerônimo e Ednaldo. O Procurador Jurídico do município, Dr. Paulo Jorge, também
se fez presente e fez uso da palavra, ratificando o compromisso da gestão e as
dificuldades de implantação do plano de cargos e salários pela ausência de
recursos financeiros. Jaconias discorreu ainda sobre os aspectos técnicos
jurídicos que envolvem a questão.
Ao final dos trabalhos foi
formada uma comissão com o propósito de discutir de forma pontual a implantação
do plano de cargos e salários.
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