Candidatos da Hungria, Líbano e Japão, entre outros
países, foram eleitos no último dia 7 nas eleições municipais do país. Os
brasileiros naturalizados vão governar 28 cidades e ocupar 158 cadeiras em
câmaras municipais a partir de 2013. Levantamento realizado pelo Globo mostra
que 12,5% dos 1.450 brasileiros naturalizados na disputa em 2012 saíram
vitoriosos.
A
proporção de estrangeiros eleitos neste ano se manteve em relação ao registrado
em 2008, quando 12,7% dos 1.770 candidatos conquistaram uma vaga. Na época,
foram eleitos 34 prefeitos e 255 vereadores nascidos no exterior.
Nascido
na cidade de Barranquila, na Colômbia, Carlos Amastha (PP) é o único
estrangeiro que irá governar uma capital. Empresário do ramo de shoppings, ele
foi eleito prefeito de Palmas no primeiro turno com 59.680 votos (49,65% do
total). Não há segundo turno na cidade porque o município tem menos de 200 mil
eleitores.
O
partido que mais elegeu brasileiros naturalizados nestas eleições foi o PMDB. A
sigla emplacou 29 estrangeiros, 15,5% do total de candidatos não natos, seguido
do PTN (13,4%), PT (10,7%) e PP (8,6%).
Já o estado brasileiro em que mais estrangeiros conseguiram se
eleger foi Minas Gerais, com 27 eleitos, seguido de São Paulo (24), Goiás (16)
e Ceará (13).
Legislação
Para ocupar um cargo eletivo no Brasil, o estrangeiro precisa da cidadania brasileira. Salvo os casos previstos na Constituição Federal, brasileiros natos e naturalizados possuem os mesmos direitos e deveres.
A exceção é o cargo de presidente da Republica. O cargo é exclusivo para nascidos em território nacional. Também é vedado aos brasileiros não natos ocuparem a vice-presidência e as presidências do Senado e da Câmara dos Deputados.
Aos cidadãos portugueses não é exigida a cidadania brasileira, apenas residência permanente no país. De acordo com a Constituição, eles possuem os mesmos direitos políticos inerentes aos brasileiros.
Para ocupar um cargo eletivo no Brasil, o estrangeiro precisa da cidadania brasileira. Salvo os casos previstos na Constituição Federal, brasileiros natos e naturalizados possuem os mesmos direitos e deveres.
A exceção é o cargo de presidente da Republica. O cargo é exclusivo para nascidos em território nacional. Também é vedado aos brasileiros não natos ocuparem a vice-presidência e as presidências do Senado e da Câmara dos Deputados.
Aos cidadãos portugueses não é exigida a cidadania brasileira, apenas residência permanente no país. De acordo com a Constituição, eles possuem os mesmos direitos políticos inerentes aos brasileiros.
G1-SP
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