Os secretários estaduais de Infraestrutura, Otto Alencar, e da Casa Civil, Rui Costa, vistoriaram nesta segunda-feira (9) as obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), no trecho entre Jequié e Ilhéus, e participaram de um encontro onde foi detalhado o cronograma das ações.
Acompanhados do presidente da Valec, José Eduardo Savóia Castelo Branco, eles observaram o andamento dos serviços e constataram as mudanças nas cidades que integram o traçado da ferrovia, com a geração de empregos e o surgimento de novos negócios nas proximidades dos canteiros de obras.
Atualmente, a Valec realiza obras num trecho de 537 quilômetros entre Ilhéus e Caetité com a geração de 2 mil empregos diretos. A extensão total da Fiol, que ligará Ilhéus (sul da Bahia) a Figueirópolis (Tocantins), é de 1.526 quilômetros - os investimentos chegam a R$ 6 bilhões, com recursos de Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
Ligação com terminal portuário
Segundo o presidente da Valec, a ferrovia vai quebrar um paradigma nos corredores de transporte no Brasil, que sempre convergem para o Sudeste, criando um eixo no sentido Oeste-Leste. Também será a única ferrovia que será ligada diretamente a um terminal portuário, o Porto Sul.
O secretário e vice-governador Otto Alencar destacou que “a ferrovia vai impulsionar a economia no interior do estado, criando novos polos de desenvolvimento. Apenas com o transporte de minérios, serão 40 milhões de toneladas por ano, além da perspectiva da movimentação de grãos e outros produtos”.
Impacto na economia do sul da Bahia
Já o secretário Rui Costa afirma que a Fiol e o Porto Sul vão integrar a Bahia às regiões Norte e Centro Oeste do Brasil, promovendo a ligação entre os oceanos Atlântico e Pacífico. “O Governo da Bahia vem dando todo o apoio para a implantação da ferrovia e do porto, duas das mais importantes obras de infraestrutura e logística do Brasil”.
Atualmente, a Região Metropolitana de Salvador (RMS) responde por 65% do Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia. “Uma realidade que irá mudar com a Fiol e o Porto Sul, com impacto positivo na economia do sul da Bahia, umas das regiões que mais serão beneficiadas”, afirma Rui Costa. A previsão é de que as obras da ferrovia estejam concluídas até 2014.
Kdt/af
09.01.12
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