A grande movimentação de baianos e turistas por Salvador e localidades litorâneas no período entre o verão e o Carnaval costuma aguçar o interesse de marginais pelo patrimônio individual em circulação nesses ambientes, como dinheiro, celulares, artigos eletroeletrônicos, entre outros pertences, sendo prudente o cidadão adotar medidas simples de segurança, capazes de inibir ações criminosas.
A atenção deve ser redobrada nesse período, principalmente em locais públicos, de grande circulação de pessoas, como bares, praias e parques, onde os ladrões, muitas vezes disfarçados de prestadores de serviço, conseguem se aproximar dos frequentadores com facilidade e consumar o furto.
“Muitas vítimas demoram a perceber que tiveram seus pertences subtraídos”, afirmou o diretor do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), delegado Cleandro Pimenta, destacando que pessoas mais distraídas são alvos preferenciais dos criminosos.
Ele recomenda como medida preventiva manter o dinheiro e outros pertences de valor fora do alcance de terceiros. Em eventos com grande movimentação de público, como festas de largo e shows musicais ao ar livre, é recomendável não portar documentos além da cédula de identidade, bem como cartões de crédito ou de débito desnecessariamente. Joias, correntes e relógios também não devem fazer parte da indumentária. Aos turistas, recomenda-se evitar circular por locais pouco iluminados nas cidades visitadas.
Imóvel vazio – Quem for viajar durante as férias de verão, deixando seu imóvel desocupado, deve ser discreto ao sair de casa com as bagagens, evitando chamar a atenção alheia, sobretudo de pessoas desconhecidas que estejam transitando pelas imediações. “Para quem vai viajar de carro particular, é recomendável arrumar as malas ainda dentro da garagem, evitando exposição na porta de casa”, disse o diretor do DCCP. Vizinhos devem acionar a família em viagem, algum parente ou a polícia, caso notem algum movimento estranho no imóvel desocupado.
Pimenta recomenda ainda aos moradores em viagem que evitem situações ostensivas em áreas externas da casa, de modo a não demonstrar que o imóvel está fechado. Cadeado do lado de fora do portão ou da porta, luz acesa permanentemente e jornais ou revistas acumulados no acesso principal podem, segundo ele, ser indícios de que a família está ausente. “Procure trancar a porta com chave antes de sair, pois deixá-la apenas no trinco facilita a abertura por qualquer pessoa”.
O ambiente onde, porventura, ocorra algum delito não deve ser descaracterizado até a chegada da polícia. “Muitas vezes, os moradores reviram a casa para saber o que foi levado pelos ladrões e acabam dificultando a perícia policial”, adverte o delegado. Registrar um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima do local do furto ou roubo facilita a identificação e a captura do autor, além de agilizar o reforço policial na área do delito.
nas/om 11.01.12
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