Enquanto no
Brasil até o Trabalho Escravo voltou a ser legalizado, na Europa a Jornada de
Trabalho é reduzida justamente para dar melhores condições de vida para os
trabalhadores. O Brasil que com Lula, Dilma e o PT caminhavam para uma situação
melhor para os trabalhadores, foi golpeado pelos próprios empresários
nacionais, que não querem saber de investir em tecnologia e melhorar as
condições de vida dos seus trabalhadores. A Classe empresarial brasileira é
subserviente aos interesses internacionais.
Acordo assegura
ainda aumento de 4,3% para evitar concentração de renda. “É uma excelente
resposta para a indústria 4.0”, diz o brasileiro Valter Sanches,
secretário-geral da IndustriALL.
‘Tempo é
vida, não dinheiro’, diz sindicato. ‘Produtividade conquistada com tecnologia
precisa ser partilhada com a sociedade’
O IG Mettal,
o mais forte sindicato alemão, que representa 3,9 milhões de trabalhadores nos
setores metalúrgico e automotivo, obteve uma vitória que abre importante
precedente – na Alemanha e no mundo – visando à qualidade de vida dos
trabalhadores. Depois de uma série de reuniões tensas e
paralisações de advertência de 24 horas, com prejuízo de €
200 milhões à economia de empresas como Porsche, BMW, Airbus e Daimler, a
categoria conseguiu um aumento da massa salarial de 4,3%, ante a
reivindicação de 6%, e a redução da jornada de trabalho semanal de 35
para 28 horas.
O acordo vai
vigorar pelos próximos 27 meses e proporciona cobertura para 900 mil
trabalhadores na principal área industrial do país. A expectativa agora é
que os benefícios conquistados influenciem outras negociações permitindo
alcançar toda a base do sindicato.”
“No passado,
as empresas demandaram flexibilidade para os trabalhadores, sem outro
caminho. E isso foi ativado. Dar aos trabalhadores o direito de encurtar as
horas de trabalho e poder determinar o próprio balanço entre vida privada e
trabalho é uma excelente resposta para a indústria 4.0”, afirma o
secretário-geral da IndustriALL, entidade mundial dos trabalhadores do ramo
industrial, o metalúrgico brasileiro Valter Sanches, em referência às
novas tecnologias no setor produtivo.
O IG Mettal
é um dos sindicatos filiados à IndustriALL e também um dos mais fortes do
mundo. Sanches foi diretor da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT)
e do sindicato da categoria no ABC. Deixou a presidência da Fundação
Comunicação, Trabalho e Cultura – mantenedora da TVT e da Rádio
Brasil Atual – para assumir em outubro de 2016 a
secretaria-executiva de uma das maiores organizações sindicais do mundo.
“Novas
tecnologias significam que a produtividade continua a subir. O direito há
trabalhar menos horas, enquanto se mantém o mesmo salário, é uma resposta
essencial. A produtividade conquistada com a indústria 4.0 precisa ser
partilhada com a sociedade e os trabalhadores”, diz o metalúrgico, funcionário
da Mercedes. “Reduzir a jornada é um caminho para evitar a concentração de
renda no bolso de poucos”, afirma ainda Sanches. “O aumento salarial vai ajudar
a estimular a economia alemã.”
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