Pela primeira vez na América Latina, o Congresso da Confederação Mundial
de Joalheria (CIBJO) reúne representantes de mais de 50 países, incluindo
designers, empresários e joalheiros, em Salvador. A abertura do evento foi
realizada na manhã desta segunda-feira (4), com a presença do governador Rui
Costa, que destacou a importância da atividade na economia e na geração de
emprego no estado. "Queremos estruturar essa cadeia produtiva com
incentivo e, além da extração, formação de profissionais de design, que agrega
valor às nossas gemas e joias", disse o governador.
O Governo da Bahia incentiva o setor através da redução do ICMS sobre a extração de pedras e metais preciosos. Uma alíquota de apenas 4%, em lugar da tributação normal de 25%, está em vigor desde novembro de 2010. A Bahia é o quinto estado em produção mineral e possui a segunda maior reserva de gemas do Brasil, sendo também o segundo maior produtor de gemas coradas do país. A partir do próximo ano, a Bahia terá primeira mina de diamante da América do Sul a ser explorada com o certificado de procedência Kimberley.
O Governo da Bahia incentiva o setor através da redução do ICMS sobre a extração de pedras e metais preciosos. Uma alíquota de apenas 4%, em lugar da tributação normal de 25%, está em vigor desde novembro de 2010. A Bahia é o quinto estado em produção mineral e possui a segunda maior reserva de gemas do Brasil, sendo também o segundo maior produtor de gemas coradas do país. A partir do próximo ano, a Bahia terá primeira mina de diamante da América do Sul a ser explorada com o certificado de procedência Kimberley.
A produção de pedras preciosas e ouro se concentra nos municípios de Jacobina, Barrocas, Saúde e Santaluz (ouro), Pindobaçu, Campo Formoso, Anagé e Pilão Arcado (esmeralda), Medeiros Neto, Itambé, Encruzilhada, Itanhém e Cândido Sales (água marinha), Sento Sé, Lícinio de Almeida, Jacobina, Juazeiro e Caetité (ametista), Novo Horizonte (quartzo rutilado), Chapada Diamantina (diamante) e outros municípios que produzem gemas diversas (granada, turmalina, alexandrita, apatita, amazonita, sodalita, crisoberilo, jaspe, entre outras).
A cadeia produtiva é formada principalmente por microempresas (69,4%) que atuam nos segmentos de produção e comercialização de joias, lapidação de pedras preciosas e extração de gemas. Em 2013, segundo o Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), a Bahia possuía 113 estabelecimentos dedicados à lapidação de gemas e fabricação de joias e bijouterias.
Nesta 15º edição, o congresso destaca a sustentabilidade e o mercado justo no mercado de joias, gemas e minerais. A realização do encontro, que segue até quarta (6), reforça o potencial da cadeia produtiva de joias e gemas na Bahia nos mercados nacional e internacional, por meio do contato com os principais líderes do setor.
“Nós temos um enorme potencial para ser trabalhado não só na parte das joias, mas de artesanato mineral. E, cada vez mais, eventos como esse vão poder captar mais recursos e a atenção para o aprimoramento para que possamos nos destacar”, afirmou a presidente da Associação Bahiana dos Produtores e Comerciantes de Gemas e Metais Preciosos e uma das organizadoras do evento, Karina Sena.
Também participaram da abertura do CIBJO o presidente do congresso, Gaetano Cavalieri, o representante da Aliança de Civilizações das Nações Unidas (UNAOC), Nassir Abdulaziz Al-Nasser, e o secretário de Geologia, mineração e transformação mineral do Ministério das Minas e Energia, Carlos Nogueira da Costa.
Fonte: Secom-Ba.
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