7 de junho de 2014

Sessão Especial debate dificuldades do setor pesqueiro



Dar visibilidade a atividade da pesca no Estado da Bahia, reafirmando a sua importância como componente do desenvolvimento social e econômico sustentável do estado e do país e como parte importante da renda familiar. Essa foi a proposta da 2ª Sessão Especial pela passagem do dia do pescador, celebrado em 29 de junho, mas comemorada nesta quinta-feira (05), Dia do Meio Ambiente, por iniciativa do deputado estadual Marcelino Galo (PT).

“Viemos aqui para saudar os trabalhadores e trabalhadoras dessa atividade que resiste bravamente até hoje, mas também debater as demandas estruturais e organizacionais para o setor", afirma Galo, que tem dado atenção constante ao setor pesqueiro baiano desde sua passagem na superintendência do Ministério da Pesca e Aquicultura na Bahia, de 2008 a 2010. “Precisamos pressionar tanto a Superintendência da Pesca na Bahia quanto o Ministério da Pesca para regularizar a situação da emissão do Registro Geral de Pesca em nosso estado. “Existem mais de 150 mil pescadores profissionais, mas ainda temos um déficit de 10 mil registros na Bahia e precisamos acelerar esse processo”, completa Marcelino, que coordena a Frente Parlamentar Ambientalista da Bahia.
O deputado, que recentemente esteve em Brasília reunido com o Ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, para tratar de ações e políticas públicas para os pescadores e marisqueiras da Bahia, dedicou também a sessão ao biólogo e pesquisador da UFBA, Everaldo Queiroz, grande defensor dos pescadores e das marisqueiras, protetor dos mangues e dos mares, e que ajudou a construir o Fórum da Pesca na Bahia, as conferências estaduais da pesca, além de organizar os trabalhadores e trabalhadoras do setor, falecido em janeiro deste ano. “Professor Everaldo foi o maior pesquisador e conhecedor da Baía de todos os Santos, era um referência do ecossistema marinho em nosso Estado”, lembra o deputado.
Durante a sessão, a Federação das Associações, Sindicatos e Colônias de Pescadores e Aquicultores (Fapesca-Ba) protocolou junto ao Bahia Pesca o documento que oficializa a entidade como representante legal do segmento. “Conseguimos consolidar um sonho dos pescadores, pois a entidade que existe há anos não representa nada para a maioria. Após 8 meses conseguimos toda a documentação e hoje estamos aí na luta para brigar por políticas para os pescadores”, declara o presidente da Fapesca, Antônio Jorge.
A atividade reuniu mais de 500 profissionais da pesca, entre membros de Associações, Colônias de Pescadores, Sindicatos, Entidades e parceiros do setor, órgãos como a Bahia Pesca, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), além de representantes do Sertão do São Francisco e Extremo Sul da Bahia. 




Fotos divulgação / Isabelle Lamenha
Assessoria de Imprensa Deputado Marcelino Galo (PT).

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