O representante baiano no Prêmio Gestão Escolar 2013, selecionado como destaque
estadual, é o Colégio Estadual Félix Mendonça, no município de Itabuna, na
região sul. A premiação é um
reconhecimento do Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed) a
projetos inovadores e gestores competentes na educação básica do ensino público
brasileiro.
O prêmio tem como foco a melhoria na gestão e na qualidade do ensino e
busca estimular as escolas públicas a mostrarem o desenvolvimento de suas
gestões e incentivar o processo de melhoria contínua, por meio da elaboração de
planos de ações com autoavaliações periódicas.
“Mais do que o prêmio propriamente dito, o mais importante nesse
processo é o trabalho de gestão que a escola faz ao longo do ano. O prêmio, no
caso, vem para fazer esse reconhecimento”, explica a diretora de Gestão
Descentralizada da Secretaria da
Educação do Estado da Bahia, Euzelinda Dantas.
No próximo dia 28, serão divulgadas as seis finalistas da etapa nacional
e em 11 de outubro, acontece a cerimônia de premiação, em local ainda a ser
divulgado. A representante da coordenação estadual do prêmio, Telma
Holtmann, afirma que o colégio sinaliza com suas ações democráticas e
participativas a realização de boas práticas exitosas.
“Só podem concorrer ao prêmio as escolas que estão dentro da média
nacional do Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] e essa condição
já aponta que o Félix Mendonça é um exemplo de projeto educacional que está
dando certo”, diz Holtmann.
Comprometimento - Com 1.619 estudantes, da 5ª série ao 3º ano e da Educação para Jovens e
Adultos (EJA) e fundamental 2 e 3, o Colégio Estadual Félix Mendonça foi uma
das 98 unidades, entre estaduais e municipais, inscritas no Prêmio.
O estabelecimento de ensino foi selecionado por ter sido a que melhor
atendeu os requisitos em toda a dimensão exigida pelo prêmio, como a pedagógica
e administrativa.
A partir da implantação do projeto ‘Eu quero, eu posso, eu devo combater
a violência - abrace a paz e promova essa causa’, a gestão escolar buscou
resgatar os seus alunos de um problema social e, com o apoio do Ministério
Público e do Conselho Tutelar, “possibilitar que os jovens estudantes integrantes
do grupo tenham de volta os seus estudos, sua cidadania e o seu futuro”, de
acordo com a diretora Rosemeire dos Santos Guerreira.
14/08/13
Eas/is
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