Barro
Preto, no sul do estado, encerrou a série de audiências públicas promovida pelo
Ibama e governo da Bahia para apresentação do relatório de impacto ambiental e
do projeto do Porto Sul, empreendimento de R$ 3,4 bilhões que terá um porto
público e um terminal privativo operado pela Bahia Mineração.
Além da audiência pública realizada em
outubro de 2011, em Ilhéus, com a participação de 3.780 pessoas, aconteceram
audiências em Uruçuca, Itacaré, Itabuna, Coaraci e Itajuípe.
Ao todo, as audiências nas seis cidades tiveram a participação de 4.600
pessoas, que, somando-se a Ilhéus, chega-se a um total de 8.400 inscritos. A
licença ambiental concedida pelo Ibama antecede a licença de funcionamento, que
permitirá o início das obras do Porto Sul.
Associado
à Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), o Porto Sul representa a oportunidade de dotar a
Bahia de uma grande estrutura logística. São projetos que integrarão o estado e
o Brasil, criando um novo eixo de desenvolvimento sustentável e estimulando o
turismo, os negócios, os empregos e os ativos ambientais. Para o interior, a
chance de viabilizar novas políticas públicas para a região sul do estado.
O
complexo logístico Porto Sul/Ferrovia Oeste-Leste faz com que a grande área do
centro-oeste brasileiro (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Tocantins)
diminua sua distância para um porto de cerca de 300 quilômetros.
Com
a operação através do Porto Sul, que permite a atracação de navios de alta
capacidade e o melhor desempenho de transporte, os custos para os produtores
serão reduzidos significativamente. Isso ampliará a competitividade do produto
baiano no exterior.
No oitavo ano de operação, a previsão é de
que o porto movimente 66 milhões de toneladas/ano de soja, milho, algodão,
minério, etanol e fertilizantes.
vas/om 04.06.12
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