29 de julho de 2014

Ibicaraí é exemplo de devolução voluntária do Programa Bolsa Família no sul da Bahia



Texto e fotos: Ascom Ibicaraí – PBF

O município de Ibicaraí é exemplo de boa administração do programa Bolsa Família. Com um total de 7.610 famílias inscritas no Cadastro Único até junho de 2014, das quais 4.474 são consideradas de perfil baixa renda e 3.584 de famílias pobres no Cadastro Único, de acordo com o Censo 2010.
Nos primeiros sete meses de 2014 o município de Ibicaraí teve 112 casos de devolução voluntaria do benefício. Só em junho desse ano aconteceram 15 devoluções, colocando a cidade entre as que mais têm o benefício social devolvido no interior baiano, abrindo espaço para que família na linha de extrema pobreza, e que estão na fila de espera possam ser beneficiadas.


O Programa Bolsa Família (PBF) beneficiou, em julho 2014, 4.367 famílias, representando uma cobertura de 121,8 % da estimativa de famílias pobres no município. “Conseguimos ultrapassar o percentual do teto municipal estipulado por estar com 100% de qualidade de cadastro; atualização cadastral; frequência escolar e agenda da saúde em dia. Ibicaraí está entre as cidades da região com maior numero de devolução voluntária, cancelamento por recebimento indevido e denúncias anônimas (em junho desse ano recebemos mais de 200 ligações)”, disse a Coordenadora do Programa, Jaqueline Rosa.

CRAS
O Cras de Ibicaraí realizou, no primeiro bimestre de 2014, mais de 300 visitas com parecer social e averiguação da auditoria, conforme solicitação do Programa Bolsa Família. Com esse aumento de cobertura do PBF em Ibicaraí, o programa tem injetado na economia quase 700 mil reais por mês. O número de cadastros cancelados por renda até março desse ano foi de 2.250, com isso foi possível beneficiar novas famílias.


A secretária de Assistência Social, Ângela Santana, lembra que o aumento no número de beneficiários não cresceu muito em cinco anos, pois em muitos casos houve a substituição de quem estava fora do perfil por quem estava na linha de extrema pobreza. “Casos com o da dona Enedite, moradora do distrito da Saloméa, que se aposentou e devolveu o beneficio, e o de dona Nil, moradora da rua Paraguaçu, que, vendendo produtos de perfumaria e cosméticos, conseguiu aumentar sua renda trabalhando como autônoma, e também deu baixa no Bolsa Família. São exemplos que precisam ser seguidos”, disse a secretária.





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