Texto e fotos: Ascom Floresta
Azul | Saúde
Ocorreu no último dia 08 de julho, no auditório da 7ª DIRES, em Itabuna,
a 5ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Regional (CIR), composta por
todos os secretários municipais de Saúde da região.
A reunião teve como principais pontos de pauta a apresentação do
relatório do monitoramento do Rede Cegonha, na cidade de Itabuna, e a denúncia
feita pela Secretaria de Saúde do município de Ibicaraí referente à falta
de atendimento de uma parturiente no dia 09/06/14 no Hospital Manoel
Novaes, tendo como consequência o óbito da criança.
Os secretários de Saúde da região solicitaram a presença da AMURC,
Ministério Público, SESAB e Ministério da Saúde, uma vez que os problemas para
encaminhamento de pacientes aos hospitais vem piorando a cada dia. Compareceram
também à reunião vereadores dos municípios de Ibicaraí e Floresta Azul.
A visita do monitoramento do Rede Cegonha foi realizada nos Hospitais
Manoel Novaes e Calixto Midlej no dia 14 de maio com equipe formada por 01
representante da SESAB, 01 representante do Ministério da Saúde, o secretário
de Saúde do município de Itabuna (na época o Dr. Plínio Adry) e 03
representantes do COSEMS – Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Secretário
de Saúde de Ibicaraí, Pinheiro Farias; Secretária de Saúde de Camacan, Aldeci
Bezerra; Secretária de Saúde de Floresta Azul, Domilene Costa).
Durante a visita, pode-se observar, além de várias pendências, que
apesar dos municípios passarem por dificuldades diárias para internamento de
gestantes de alto risco no Hospital Manoel Noves devido à falta de leitos, no
momento da visita, dos 12 leitos destinados, apenas 4 estavam ocupados.
O prefeito de Ibicaraí e presidente da Amurc, Lenildo Santana, externou
as dificuldades que o município vem passando quando se necessita de atendimento
hospitalar. Lenildo falou também da cobrança do Ministério Público aos
municípios menores para que realizem procedimentos que estão pactuados com o
município de Itabuna.
As secretárias de Saúde de Buerarema, Floresta Azul e Itapé explicaram
também sobre a dificuldade que os municípios pequenos enfrentam para manter os
plantões médicos sem receber nenhuma forma de financiamento.
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