O consumo de feijão e arroz cai, enquanto cresce a
procura pelos lanches, os fast-foods, e aumenta o tempo médio diante da TV – cinco
horas/dia, com um acréscimo de 15 minutos nos últimos quatro anos. A mudança de
hábitos alimentares e o sedentarismo têm contribuído para o aumento da
obesidade e do diabetes, males comuns em todo o mundo, mas que atingem ainda
mais os latinos, os negros e a população dos países em desenvolvimento.
Os dados foram apresentados pela professora de educação
física da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), Ana
Teresa Fernandez, ao abordar o tema Importância
da Atividade Física para a Obesidade, no Grupo de Reflexão do Núcleo de
Obesidade do Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba), onde também
frequentam pacientes que estão sendo preparados para a cirurgia bariátrica.
Ana Teresa Fernandez explicou que, se a ingestão de
calorias é maior do que o gasto do organismo, abre-se o caminho para a obesidade.
“Tanto assim que atletas de alta performance chegam a consumir sete mil
calorias/dia e não engordam. Dentro dessa lógica, além da atividade física
regular – 30 minutos três vezes por semana, no mínimo –, é desejável que a
pessoa se movimente na sua vida diária”.
sas/om 22.2.13
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