Um investimento de US$ 260 milhões -
aproximadamente R$ 500 milhões - que vai gerar 1.200 empregos durante a
implantação e outros 400 quando estiver em operação, começa a ser concretizado
nesta quinta-feira (21), no município de Maracás, na Chapada Diamantina. O
governador Jaques Wagner e a direção do grupo canadense Largo Resources Ltda
(Largo Mineração) lançaram, na cidade, a pedra fundamental da primeira
mineradora de vanádio das Américas. A mina tem o potencial de elevar o Brasil
de importador a exportador do minério.
O vanádio é um minério essencial na indústria
siderúrgica, usado em beneficiamento de aço, na indústria aeroespacial, de
petróleo e gás, produção de ferramentas manuais e materiais cirúrgicos. De
acordo com a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), a jazida em Maracás é
considerada a melhor do mundo, podendo se tornar produtora estratégica em nível
global.
De acordo com o governador, a Bahia é hoje o estado
mais bem posicionado em termos de geoprocessamento, o que dá uma condição de
oferecer oportunidades de investimentos para a iniciativa privada, a partir das
informações disponibilizadas pela CBPM. “Com isso, o município passa a receber
royalties que serão usados na melhoria das condições de vida da população, nas
áreas de educação e habitação”.
Segundo Wagner a Bahia é o estado que possui o
maior número de pedidos ao governo federal de direito de prospecção e de lavra.
“Por isso, temos a Bamin, que está aguardando apenas uma regulamentação
definitiva da presidenta Dilma para começar a explorar o ferro de Caetité. Em Santa Luz temos ouro. Em Marcionílio Souza ,
outra mina de ferro. Com tudo isso, a Bahia já é hoje o terceiro estado em
produção mineral”.
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