6 de julho de 2012

Formação de consórcios públicos para resíduos sólidos é tema de debate em Feira


Até o mês de agosto, estados e municípios brasileiros precisam entregar ao governo federal um plano de manejo de resíduos sólidos urbanos, como condição para que a União libere recursos. A determinação é do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS – lei nº 12.305, de 2010), que prevê ainda a necessidade de formação de consórcios públicos para a obtenção dos incentivos do governo federal.
Para debater o assunto, o governo da Bahia, por meio das secretarias do Planejamento (Seplan) e de Desenvolvimento Urbano (Sedur), além da União dos Municípios da Bahia (UPB), promovem a segunda edição do Consórcio em Debate, que abordará a gestão associada dos resíduos sólidos.
O evento acontece na próxima segunda-feira (9), das 8h30 às 13h, no auditório do Módulo I da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Entre os palestrantes convidados estão Sérgio Cotrim, da Gerência de Resíduos Sólidos do Ministério das Cidades, que falará sobre O Programa Brasil sem Lixões e os Consórcios Públicos, e Silvano Silvério da Costa, diretor do Departamento de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, que discorrerá sobre As Ações do Ministério do Meio Ambiente para Resíduos Sólidos e Consórcios Públicos.
Consórcios públicos são instrumentos de gestão compartilhada que proporcionam a melhoria da administração pública, pois são uma alternativa para solucionar problemas comuns por meio de políticas e ações conjuntas. O governo estadual adota os consórcios públicos como um dos instrumentos estratégicos da Política de Desenvolvimento do Estado da Bahia.

A meta do Plano Nacional de Resíduos Sólidos é erradicar os lixões, promovendo como alternativa a formação de consórcios públicos, especialmente para os municípios de pequeno porte, para que estes, juntos, criem aterros sanitários e cuidem da destinação final ambientalmente adequada dos resíduos gerados.


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