“O que eu fazia era somente trabalhar. Trabalhar na roça, plantar feijão, plantar milho e arroz para criar os filhos”, conta a aposentada. Dona Mercina cresceu na lavoura e se casou com o primeiro e único namorado. Dos treze filhos, só seis são vivos. Rosemira, de 65 anos, é quem hoje cuida da mãe. “A saúde dela é boa. Não sente nada, come muito bem. Não tem dor em canto nenhum”, diz. O único remédio que a idosa consome é destinado ao controle da pressão.
São mais de 60 netos, 30 bisnetos, além de tataranetos. “Ela sempre cuidou de mim”, diz um dos netos, Joílson Martins. Até o ano passado, dona Mercina tinha uma vida ativa. Lavava roupa, prato; ajudava nos serviços da casa. Depois que perdeu a visão, por conta de uma catarata, passa parte do tempo na varanda, batendo papo com parentes e vizinhos. “A gente dá risada. É muito orgulho ter uma pessoa com 110 anos”, afirma a amiga Doralice Ribeiro.
G1-Ba.
Nenhum comentário:
Postar um comentário