O lançamento da Campanha de Mobilização Nacional pelo
Combate à Exploração Sexual a Crianças e Adolescentes Durante o Carnaval 2012,
com o slogan Liga da Proteção – Proteja Nossas
Crianças e Adolescentes, aconteceu nesta quinta-feira (16), na Fundação Luís
Eduardo Magalhães (Flem), no Centro Administrativo da Bahia. Durante o
lançamento, crianças do Grupo Balé Florita, de Itapuã, da comunidade da Baixa do
Soronha, apresentaram um número de dança.
Entre as ações da
campanha, está a
distribuição de materiais de
divulgação em 19 estados. Na
Bahia,
serão distribuídos 500 camisetas, 1.500 máscaras
de papel, mil viseiras,
40 mochilas, banners,
cartazes, adesivos.
A mobilização será
realizada em
blocos carnavalescos, aeroportos, rede hoteleira,
bares,
restaurantes,
rodoviárias e estradas.
Além de Salvador,
os materiais
de divulgação serão enviados para as
cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Vitória,
Belo Horizonte, Natal, João Pessoa, Boa
Vista, Campo Grande, Rio Branco,
Goiânia, Florianópolis, Curitiba, Porto Alegre,
Brasília, Manaus, Fortaleza
e Belém.
Participaram do evento as ministras Maria do Rosário,
da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), e Luiza
Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, o vice-governador
e secretário estadual de Infraestrutura, Otto Alencar, além da primeira dama e
presidente das Voluntárias Sociais da Bahia, Fátima Mendonça, e outras
autoridades.
Número de denúncias aumentou – O secretário estadual de Desenvolvimento Social e
Combate à Pobreza, Carlos Brasileiro, declarou que o número de denúncias de exploração
a crianças e adolescentes na Bahia saltou de 900, em 2010, para 1.860, em 2011.
“Isso é o resultado de um trabalho continuado de conscientização que o governo da
Bahia vem fazendo. Temos os centros de referência em assistência social (Creas)
nos municípios e fazemos um cofinanciamento para que eles apliquem em políticas
públicas para o combate à violência sexual na infância e na adolescência. O Estado
é um dos maiores investidores nesta área e a Sedes é a responsável pela
campanha na Bahia”.
Para o coordenador do Centro de Defesa dos Direitos da
Criança e do Adolescente (Cedeca) e do Comitê Estadual de Enfrentamento à
Exploração Sexual, Waldemar Oliveira, o crescimento do número de denúncias não
reflete o aumento de incidência da violência e exploração contra a criança e o
adolescente, mas uma maior sensibilização da sociedade. “Há 17 anos o Cedeca
tomou esta iniciativa, que posteriormente foi incorporada por um conjunto de
atividades governamentais e não governamentais. Somos pioneiros nessas campanhas
no Brasil”.
grr/om
16.02.12
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