22 de setembro de 2014

Sistema de Informação para Proteção à Pessoa já está disponível em lojas de aplicativos



Aplicativo criado para auxiliar o trabalho da polícia na identificação de criminosos e localização de pessoas desaparecidas, o Sistema de Informação para Proteção à Pessoa (SIPP) já está disponível para download nas principais lojas de aplicativos para smartphones.

A interface do aplicativo também foi atualizada e o banco de dados ampliado com informações de unidades policiais do interior do estado, tornando a ferramenta, criada inicialmente para auxiliar nas investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), útil a todos os departamentos da Polícia Civil.
 Na versão anterior, já era possível identificar, por meio de fotografias, procurados do Almanaque do DHP e do Baralho dos Procurados da SSP [Secretaria da Segurança Pública do Estado]. Agora, também será pelo Departamento de Narcóticos (Denarc) e no interior.
“Qualquer pessoa, de qualquer lugar do estado, poderá denunciar a localização de envolvidos em homicídios e assaltantes de banco. No aplicativo, a população tem acesso a fotos de homicidas e outros criminosos”, explica o diretor do DHPP, Elson Jefferson.
   A pesquisa também ficou mais funcional. É possível localizar um suspeito cadastrado em qualquer categoria no SIPP, apenas pelo apelido. “Criamos um mecanismo que indexa as informações contidas em todas as abas do aplicativo, tornando a pesquisa mais célere”, salienta o delegado, que idealizou o aplicativo, Jorge Figueiredo.

Desaparecidos - O banco de dados com informações sobre pessoas desaparecidas também foi atualizado e foram relacionadas informações como data de nascimento e telefones para contatos, inclusive de pessoas desaparecidas em cidades do interior.
Segundo o delegado Figueiredo, assim que as famílias registram o desaparecimento nas delegacias do interior, as unidades repassam as informações para a Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP) do DHPP, que imediatamente as acrescenta ao banco de dados do aplicativo.
O aplicativo também permite aos profissionais de instituições que trabalham com pessoas em situações de risco ou com doenças mentais, que pesquisem se há registro de desaparecimento dessas pessoas. Se foi registrado pela família, as informações estarão no banco de dados do SIPP. Uma pesquisa realizada com o nome ou um apelido vai trazer informações com uma fotografia e telefones de familiares. “Um idoso pode não lembrar onde mora, mas saber o próprio nome. Uma pesquisa com esse dado pode nos dizer quem está procurando por ele”, enfatiza o delegado.
Apenas três funções disponíveis pelo SIPP permanecem restritas à utilização por profissionais da segurança pública – o Portal SSP (onde é possível consultar a ficha criminal e se há mandados de prisão em aberto), o Sicohnar, que reúne um banco de dados cruzando informações do DHPP e Departamento de Narcóticos (Denarc), e o Termômetro DHPP, onde constam estatísticas diárias sobre o registro de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), permitindo a identificação de áreas críticas e a aplicação de medidas operacionais.

19.09.14
Nas/is


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