Aplicativo criado para auxiliar o
trabalho da polícia na identificação de criminosos e localização de pessoas
desaparecidas, o Sistema de Informação para Proteção à Pessoa (SIPP) já está
disponível para download nas principais lojas de aplicativos para smartphones.
A interface do aplicativo também foi
atualizada e o banco de dados ampliado com informações de unidades policiais do
interior do estado, tornando a ferramenta, criada inicialmente para auxiliar
nas investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP),
útil a todos os departamentos da Polícia Civil.
Na versão anterior, já era possível
identificar, por meio de fotografias, procurados do Almanaque do DHP e do
Baralho dos Procurados da SSP [Secretaria da Segurança Pública do Estado]. Agora,
também será pelo Departamento de Narcóticos (Denarc) e no interior.
“Qualquer pessoa, de qualquer lugar do
estado, poderá denunciar a localização de envolvidos em homicídios e
assaltantes de banco. No aplicativo, a população tem acesso a fotos de
homicidas e outros criminosos”, explica o diretor do DHPP, Elson Jefferson.
A pesquisa também ficou
mais funcional. É possível localizar um suspeito cadastrado em qualquer
categoria no SIPP, apenas pelo apelido. “Criamos um mecanismo que indexa as
informações contidas em todas as abas do aplicativo, tornando a pesquisa mais
célere”, salienta o delegado, que idealizou o aplicativo, Jorge Figueiredo.
Desaparecidos - O banco de dados com informações sobre pessoas
desaparecidas também foi atualizado e foram relacionadas informações como data
de nascimento e telefones para contatos, inclusive de pessoas desaparecidas em
cidades do interior.
Segundo o delegado Figueiredo, assim que
as famílias registram o desaparecimento nas delegacias do interior, as unidades
repassam as informações para a Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP) do DHPP,
que imediatamente as acrescenta ao banco de dados do aplicativo.
O aplicativo também permite aos
profissionais de instituições que trabalham com pessoas em situações de risco
ou com doenças mentais, que pesquisem se há registro de desaparecimento dessas
pessoas. Se foi registrado pela família, as informações estarão no banco de
dados do SIPP. Uma pesquisa realizada com o nome ou um apelido vai trazer
informações com uma fotografia e telefones de familiares. “Um idoso pode não
lembrar onde mora, mas saber o próprio nome. Uma pesquisa com esse dado pode
nos dizer quem está procurando por ele”, enfatiza o delegado.
Apenas três funções disponíveis pelo SIPP
permanecem restritas à utilização por profissionais da segurança pública – o
Portal SSP (onde é possível consultar a ficha criminal e se há mandados de
prisão em aberto), o Sicohnar, que reúne um banco de dados cruzando informações
do DHPP e Departamento de Narcóticos (Denarc), e o Termômetro DHPP, onde
constam estatísticas diárias sobre o registro de Crimes Violentos Letais
Intencionais (CVLI), permitindo a identificação de áreas críticas e a aplicação
de medidas operacionais.
19.09.14
Nas/is
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