A Bahia é
destaque nacional na produção de búfalos da raça Murrah e o mercado está em
franco crescimento no consumo de derivados de leite de búfala. Um exemplo é a
recente exportação de 252 bubalinos matrizes, de origem indiana e genética
leiteira, para a Venezuela.
Desde o dia
26 de março, quando saíram da propriedade de origem em Alagoinhas, os animais
se encontram em quarentena no município de Campo Florido, em Minas Gerais , de onde
partirão, pelo Porto de Santos, para a Venezuela.
“Exportação é
resultado do esforço e trabalho dedicado para o melhoramento genético de
búfalos da raça Murrah na Bahia e a bubalinocultura gera cada vez mais emprego
e renda para as regiões produtoras e, consequentemente, para o Estado”,
ressaltou o secretário da estadual da Agricultura, Jairo Carneiro.
Com a finalidade de melhorar a qualidade do
leite produzido e consumido o governo da Venezuela comprou 2 mil animais do
Brasil, sendo da Bahia 221 fêmeas e 31 machos bubalinos com idade de até 36
meses.
Melhoramento genético - O
criador, produtor de leite e empresário do Laticínio Natal, Urbano Antônio de
Souza Filho, da Fazenda Govinda, em Alagoinhas, é proprietário de uma das cinco
indústrias de processamento de leite de búfala com inspeção estadual na Bahia.
“Contribuí com 12,6% do rebanho adquirido devido ao melhoramento genético da raça na Bahia. Aplico todas as vacinas e sou um produtor preocupado em salvaguardar a sanidade dos bubalinos para manter a qualidade genética e produção de leite, que possui metade do colesterol e calorias em relação ao leite de vaca, mantendo a categoria de maior valor nutricional”, esclarece o criador baiano.
“Contribuí com 12,6% do rebanho adquirido devido ao melhoramento genético da raça na Bahia. Aplico todas as vacinas e sou um produtor preocupado em salvaguardar a sanidade dos bubalinos para manter a qualidade genética e produção de leite, que possui metade do colesterol e calorias em relação ao leite de vaca, mantendo a categoria de maior valor nutricional”, esclarece o criador baiano.
Para
garantir a segurança e o controle sanitário dos animais, o criador apresentou a
Guia de Trânsito Animal (GTA) emitida exclusivamente pela Agência de Defesa
Agropecuária da Bahia (Adab), além de passar pela quarentena, fazendo cumprir o
trâmite legal de exportação de animais.
O
diretor-geral da Adab, Paulo Emílio Torres, explica que o interesse de outros
países pelo rebanho baiano se deve ao reconhecimento internacional do Estado
como Livre de Febre Aftosa com vacinação e por possuir um programa efetivo de
controle de enfermidades que acometem os bovinos e bubalinos, a exemplo da
Brucelose e Tuberculose.
07.04.14
Ras – CB
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