Para comemorar os 70 anos do início da produção de petróleo no Brasil, tendo a Bahia como ponto de partida, aconteceu nesta terça-feira (6), no auditório daFaculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba), no Pelourinho, o seminário 70 Anos de Petróleo e Desenvolvimento na Bahia.
Durante o evento, que contou com a parceria da Fundação Pedro Calmon, órgão da Secretaria Estadual de Cultura (Secult), o presidente da fundação e historiador Ubiratan Castro destacou a importância do petróleo para a Bahia. Segundo ele, o desenvolvimento econômico do estado se deve à descoberta da primeira jazida de petróleo do Brasil, em 1939, no bairro do Lobato, subúrbio ferroviário.
O poço do Lobato, apesar de não atender às expectativas, foi de importância fundamental para o desenvolvimento da atividade petrolífera na Bahia. A partir do resultado desse poço, houve uma grande concentração de esforços na Bacia do Recôncavo. Em 1941, é descoberta a primeira acumulação comercial de petróleo do país, no município baiano de Candeias.
“O Brasil ganha uma nova Constituição em 1946 e também tem início a campanha nacionalista em defesa da soberania brasileira sobre o recurso natural, com o chamamento O Petróleo é Nosso!. Em 1948, é criado o Centro de Estudos e Defesa do Petróleo e da Economia Nacional (Cedpen). Já em 1953, o presidente Getúlio Vargas assina a lei nº. 2.004, criando a Petrobras”, contou Castro.
O gerente-geral de Exploração e Produção da Petrobras na Bahia, Antônio José Rivas, afirmou que o poço Candeias-1 continua ativo, contribuindo com uma pequena, mas emblemática, produção de petróleo e gás para os resultados da Petrobras no estado. “O significado da descoberta em Candeias reconfigurou os rumos do desenvolvimento, com a presença de uma crescente industrialização que se instalou no país a partir daquele momento”.
Até o dia 14 deste mês, a Petrobras vai realizar diversas ações para marcar os 70 anos do início da produção de petróleo no Brasil, que inseriu o país de forma definitiva no grupo de produtores do chamado ouro negro.
Fonte: Secom-Ba.
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