Pesquisa CNI/Ibope mostra que aprovação caiu seis pontos percentuais.
Instituto ouviu 2.002 eleitores com mais de 16 anos entre 28 e 31 de julho.
Instituto ouviu 2.002 eleitores com mais de 16 anos entre 28 e 31 de julho.
A presidente Dilma Rousseff é aprovada por 67% dos eleitores, de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quarta-feira (10). Na comparação com levantamento realizado em março, a aprovação da presidente caiu seis pontos percentuais - o índice era 73%.
Dos entrevistados na pesquisa atual, 25% disseram desaprovar a presidente e 8% não souberam ou não responderam. O percentual de desaprovação em março era de 12%, ou seja, dobrou no atual levantamento conforme o Ibope.
Entre 28 e 31 de julho, o Ibope ouviu 2.002 eleitores com 16 anos ou mais em 141 municípios de todas as regiões do país. A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, o que significa que a aprovação da presidente pode variar de 65% a 69%.
A avaliação é a segunda feita pelo Ibope sobre a gestão Dilma. De acordo com o levantamento, 48% consideram o governo Dilma ótimo ou bom, 36% regular e 12% ruim ou péssimo. Outros 4% não souberam ou não responderam. Em março, 56% consideraram o governo como ótimo ou bom. Conforme o Ibope, a queda da aprovação do governo foi de oito pontos percentuais.
Entre o fim de março, quando a última pesquisa foi realizada, e o fim de julho, data da pesquisa atual, ao menos três ministérios estiveram envolvidos em escândalos. O ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci deixou o cargo após denúncias sobre irregularidades em sua evolução patrimonial; o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento saiu da função após acusações de irregularidades em obras da pasta; e o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, se explica após denúncias de irregularidades na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A prisão de integrantes da cúpula do Ministério do Turismo, servidores e empresários na Operação Voucher da Polícia Federal nesta terça-feira(9) ocorreu depois da realização da nova pesquisa Ibope.
Naiara Leão Do G1, em Brasília
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