O
atirador da da Marinha norte-americana que matou Osama Bin Laden em maio de
2011 deu uma entrevista detalhada sobre o caso pela primeira vez na edição de
março de 2013 da revista dos EUA "Esquire".
"Ele estava morto. Não se movia. Sua língua estava para fora.
Eu o vi respirar pelas últimas vezes, apenas por reflexo. E eu me lembro de
pensar, enquanto o via expirar pela última vez: 'Isso é a melhor coisa que eu
já fiz, ou é a pior coisa que eu já fiz?", o atirador diz à
"Esquire".
O nome do homem, identificado apenas como "The
Shooter" (o atirador) não foi revelado para manter sua segurança e de sua
família, segundo a revista.
"Pela primeira vez, o membro do SEAL da Marinha que matou
Osama Bin Laden conta sua história - falando não só sobre a operação e os três
tiros que mudaram a História, mas sobre sua batalha pessoal em sequência por si
e sua família. E a assustadora falha do governo dos Estados Unidos em ajudar
seus soldados experientes e habilidosos em continuar com suas vidas", diz
a revista na abertura da reportagem.
Ele reclama na reportagem da falta de apoio do governo para
seguir sua vida depois que ele voltou da missão no Paquistão.
A missão, de invadir a casa no Paquistão em que o líder da Al
Qaeda estava escondido, segundo "o atirador" diz à
"Esquire", foi passada por uma mulher que trabalhava na CIA -
conforme retratado no filme "A hora mais escura". Ela disse que ele
estava "com 100% de certeza no terceiro andar da casa".
"O atirador" diz à "Esquire" que a ação no
terceiro andar da casa durou cerca de 15 segundos. "Eu atirei nele duas
vezes na testa. A segunda enquanto ele estava caindo. Ele caiu no chão em
frente à cama e eu atirei de novo. No mesmo lugar (...) Seu cérebro se espalhou
pelo rosto. O público norte-americano não quer saber como era a imagem",
diz o soldado.
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