Representantes dos Poderes Executivo e Legislativo e do Ministério Público do Estado da Bahia apresentaram em Nova York, segunda-feira passada (6) a proposta de instalar na Bahia uma Universidade Mundial de Segurança Pública e Desenvolvimento Social que possa ser chancelada pela Organização das Nações Unidas (ONU). A proposta foi apresentada durante o painel Universidade Mundial – Temas da América Latina, no Simpósio de Desenvolvimento Econômico, Violência Armada e Segurança Pública. Organizado pelo Internacional Police Executiv Symposium, em cooperação com o Departamento Econômico e Social das Nações Unidas,o evento começou dia 5 e termina 10 de agosto, na sede da ONU.
O Secretário para Assuntos Internacionais e da Agenda Bahia, Fernando Schmidt, apresentou as razões que justificam a instalação dessa universidade na Bahia e o Secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, levou ao simpósio, como boa prática, o Programa Pacto pela Vida e os resultados alcançados até o momento.
Aprovada no Fórum de Bellagio (Itália), em 2011, a proposta para a criação da Universidade Mundial foi desenvolvida durante o Fórum de Salvador, de 28 a 30 de maio de 2012, por estudiosos do tema, de 19 países.
Ao defender que a Bahia sedie a universidade, Schmidt destacou que o Governo da Bahia tem tratado a segurança pública de forma intersetorial e interinstitucional, articulando e integrando, no âmbito do Pacto Pela Vida, ações debatidas amplamente por diversos segmentos sociais. Barbosa explicou a estrutura do Programa, sua divisão em Câmaras Setoriais e ressaltou o fato de tratar-se de um programa de Estado, pactuado com a sociedade, que participa desde a formulação das estratégias até a execução das ações.
A delegação baiana também manteve contatos com representantes das Nações Unidas para buscar apoios para o projeto da universidade, conforme agenda preparada pela Missão Permanente do Brasil na ONU. A delegação também contou com a participação do procurador geral de Justiça, Wellington César Lima e Silva, do promotor de Justiça Geder Gomes, e do procurador geral da Assembléia Legislativa, Graciliano Bomfim.
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