10 de agosto de 2012

Ibama revalida licença de instalação de quatro lotes da Ferrovia Oeste-Leste

O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Volney Zanardi, anunciou, nesta quarta-feira (8), em Brasília, a revalidação das licenças de instalação dos lotes de 1 a 4 (Ilhéus a Caetité) da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), e definiu uma agenda com a Valec – empresa estatal responsável pela construção –, para a liberação dos demais lotes. Zanardi informou, ainda, que até novembro deste ano (2012) sai a licença do Porto Sul, de forma definitiva e sem brechas para questionamentos do Ministério Público.
No dia 30 deste mês de agosto, segundo o presidente do Ibama, será apresentado relatório técnico referente as audiências públicas já realizadas sobre o Porto Sul. O relatório será discutido em seminário marcado para o dia 14 de setembro. As declarações foram feitas durante audiência na sede do Ibama, solicitada pela comissão parlamentar da Assembleia Legislativa da Bahia sobre a FIOL e pela bancada federal, com a presença dos secretários estaduais da Casa Civil, Rui Costa, e da Indústria Naval e Portuária, Carlos Costa. Para Carlos Costa, a liberação dos lotes da FIOL foi um avanço. No caso do Porto Sul, ele espera a licença definitiva até novembro.
“O Governo da Bahia recebe com entusiasmo a liberação completa dos quatro primeiros lotes da Fiol. A permissão do Ibama garante o andamento das obras, gerando empregos e assegurando o cronograma de execução. Continuaremos atuando junto à Valec na aceleração do processo de desapropriação da faixa de domínio da ferrovia. Este é um empreendimento crucial para o desenvolvimento da economia baiana”, afirmou Rui Costa.
A FIOL está sendo construída para interligar os centros produtores de minério do interior da Bahia e os produtores de grãos, localizados na região Oeste do Estado, ao Porto de Ilhéus e à Ferrovia Norte-Sul. A ferrovia terá 1.527 km de extensão e envolverá investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) estimados em R$ 7,43 bilhões até 2014.

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