Por ser renovável e de grande
valor econômico e ecológico, a energia eólica é prioridade do governo da Bahia,
que tem atraído indústrias para explorar o setor. Um novo passo nesse sentido
foi dado com um estudo, encomendado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e
Inovação (Secti) e Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), para monitorar em
tempo real os dados eólicos da Bahia em diversas localidades em alturas de 150 metros.
Após o trabalho, previsto para
durar 11 meses, será criada uma plataforma web em tempo real com o potencial
eólico baiano, identificando novas fronteiras do setor ainda não exploradas.
Nos últimos anos, a Bahia tem
se consolidado como um dos principais polos do país em geração de energia
eólica, atraindo indústrias do setor, como a Alstom e a Gamesa. O estado não
possui um atlas eólico em medições entre 100 e 150 metros de altura,
sendo esta altura o novo patamar de desenvolvimento e produção de equipamentos
de maior potência de geração dos fabricantes mundiais.
De acordo com o secretário de
Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Câmera, espera-se a identificação de
locais onde ocorrem ventos de classe dois, ou seja, de alta frequência e média
velocidade. “A medição existente na Bahia é para ventos de até 60 metros e com esse
estudo vamos poder mostrar às empresas que é possível a captação em alturas
maiores, o que deve aumentar a produtividade do setor”. O projeto tem ainda
como parceiro o Senai Cimatec.
xas/om 21.05.12
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