A
doméstica Jerusa Pereira dos Santos, de 40 anos, guarda em casa há 15 anos um
projétil de artefato bélico encontrado enterrado no quintal. O projétil na casa
de Jerusa foi descoberto em 1997, quando cavaram uma fossa no quintal da casa.
Na época, o marido da doméstica achou estranho o objeto, mas ele virou um
'souvenir' prático da família. As filhas da dona de casa usaram várias vezes o
projétil para amassar latinhas. As meninas levantavam a bomba e usavam a base
como martelo. “Ele [o artefato] era usado dentro de casa, no quintal, ficava no
sol, segurava o portão e nunca aconteceu nada”, comenta.
No sábado
(28), a dona de casa descobriu que o objeto era uma bomba e que representa
riscos à família depois que um objeto semelhante foi encontrado em um canteiro de obras
na mesma rua, no Jardim Carioca, em Campo Grande. A descoberta aconteceu
depois que a polícia foi acionada para retirar um artefato explosivo de uma
obra próxima, no sábado (28). “A gente nem imaginou que pudesse ser uma bomba,
e eu só guardei porque era diferente. Eu usava o 'ferrinho' pra segurar a
porta; toda vez que alguém tirava ele do lugar, eu perguntava onde estava meu
ferrinho”, disse Jerusa.
As filhas
da dona de casa usaram várias vezes o projétil para amassar latinhas. As
meninas levantavam a bomba e usavam a base como martelo. “Ele [o artefato] era
usado dentro de casa, no quintal, ficava no sol, segurava o portão e nunca
aconteceu nada”, comenta.
Depois da
descoberta de sábado, o projétil saiu do portão da casa e foi deixado no
quintal, por receio de que algo acontecesse.
O
projétil destruído no canteiro de obras, segundo Gimenez, provavelmente era
utilizado entre as décadas de 1910 e 1920. O sargento Tárcio Pimentel, técnico
em bombas e explosivos da Cigcoe, disse que o exemplar destruído estava ativo. Pimentel
explicou que não é possível identificar o tipo de explosivo, a origem do
artefato ou há quanto tempo estava no canteiro de obras.
A Polícia
Militar orienta que se alguém encontrar um objeto suspeito de bomba deve isolar
a área e acionar o 190. As pessoas devem manter distância do material até
chegada da polícia.
Fonte: G1
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