Uma reunião entre o governador Jaques Wagner e os diretores da Vulcabras/Azaléia pode ser o passo inicial na busca do entendimento para tentar reverter o fechamento das fábricas da empresa localizadas nos municípios de Potiraguá, Itarantim, Maiquinique, Ibicuí, Iguaí e Itororó
A reunião está agendada para esta quinta-feira (22), às 10h, na Governadoria, e contará também com a presença dos secretários estaduais da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, e de Relações Institucionais, Cézar Lisboa.
Na sexta-feira da semana passada (16), a Vulcabras/Azaleia anunciou o fechamento de seis das 18 fábricas que mantém na Bahia. A decisão - conforme o comunicado assinado pelo presidente do grupo, Milton Cardoso -, foi devido ao baixo volume de produção das unidades e elevados custos logísticos, já que as filiais estavam muito distantes da matriz, em Itapetinga.
Encontro – Em reunião com os dois secretários na terça-feira (20), os prefeitos dos seis municípios atingidos - Olyntho Moreira (Potiraguá), Gideão Mattos (Itarantim), Jesulino Porto (Maiquinique), Cláudio Kalil Dourado (Ibicuí), Ronaldo Moitinho (Iguaí) e José Adroaldo Almeida (Itororó) - mostraram-se preocupados com a situação, alertando que o fechamento das unidades e a perda de empregos terão consequências desastrosas.
Apesar da Vulcabras/Azaléia ter aberto a possibilidade de transferência para as unidades que continuarão em atividade em 12 cidades baianas, os prefeitos disseram que a adesão foi muito pequena e a empresa teria dado o prazo de apenas 24 horas para os funcionários tomarem uma decisão. No total, foram demitidos mais de 1.800 mil empregados.
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