Fazendeiros do extremo sul da Bahia protestam no CAB
Os cerca de 50 fazendeiros da região que engloba os municípios de Pau Brasil, Camacan e Itajú da Colônia iniciam hoje (18) o segundo dia de protestos em frente à Governadoria. De lá prometem sair só depois que o governo do Estado enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitação para o destravamento do julgamento da Ação Ordinária que decidirá a propriedade de cerca de 400 lotes, em uma área de 50,1 mil hectares, em conflito entre cerca de três mil índios pataxó hã-hã-hãe.
Esta é a segunda manifestação idêntica feita em menos de 15 dias. No último dia 7, os manifestantes permaneceram dois dias e retornaram às suas casas certos de que o governo do estado iria destravar a pauta.
“Entramos em contato com o STF e nos informaram que o governo nada fez”, reclamou uma das manifestantes, Cleile Marcos. No início da noite de ontem, representantes do grupo foram recebidos pelo secretário de Relações Institucionais, Cezar Lisboa.
Ele garantiu que medidas de segurança já haviam sido tomadas antes mesmo do primeiro protesto, como o envio de policiais do Serviço de Inteligência da Polícia Civil à região. Lisboa informou que já está definindo atribuições com o Ministério da Justiça para determinar de que forma será feita a segurança na região– por envolver indígenas é alçada federal.
“Estamos mapeando os possíveis conflitos”, disse ele, sem dar data para o destravamento da pauta. (A Tarde)
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