Para Vaccarezza, voto secreto permite a deputados não ceder a pressões.
Ele não revelou se votou contra ou a favor da cassação de Jaqueline.
Ele não revelou se votou contra ou a favor da cassação de Jaqueline.
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse nesta quinta-feira (1º) ser "radicalmente contra" o voto aberto em processos que votam a cassação de mandato parlamentar.
O líder afirmou que o voto secreto possibilita ao deputado que não ceda a eventuais pressões em sessões como a de terça-feira, que votou pela absolvição da deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF).
"Não serão meus eleitores que irão me pressionar, você não tem controle. Se fossem, eu acho correto. Mas serão aqueles que poderão ter mais acesso ao debate na sociedade", justificou.
Vaccarezza disse ainda ser "radicalmente contra" voto aberto para demais questões, como análises de vetos de projetos na Câmara. "Não conheço uma democracia do mundo que não tenha voto secreto. [...] Tem determinadas questões que são questões de consciência,
O líder não revelou o voto no processo que preservou o mandato de Jaqueline.
"Estou impedido de falar sobre isso. [...] Eu também votei como deputado, mas, como sou líder do governo, e o governo não se meteu neste assunto, estou impedido de falar", afirmou.
Jaqueline foi absolvida nesta terça, por 265 votos a 166 e 20 abstenções, a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) do processo que pedia cassação de seu mandato.
Os parlamentares rejeitaram relatório do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), que pedia a perda de mandato de Jaqueline, após a revelação de um vídeo em que ela aparece recebendo dinheiro do delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa. A gravação foi feita em 2006, mas foi divulgada no início deste ano.
Andréia Sadi Do G1, em Brasília
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