A Bahia é o segundo maior produtor de dendê do Brasil, com uma produção
anual de 204.986 toneladas, segundo registro do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Esse fruto da agricultura familiar é originário
da África e chegou à Bahia durante o período colonial, adaptando-se rapidamente
ao litoral, que tem condições climáticas adequadas ao desenvolvimento dessa
cadeia produtiva.
A produção de dendê na Bahia contribui para o desempenho do país no cenário internacional. O Brasil é, atualmente, o terceiro produtor de azeite de dendê ou óleo de palma da América Latina, perdendo apenas para a Colômbia e o Equador, respectivamente.
Maria Helena Conceição, que trabalha a mais de trinta anos no Centro Comercial de Valença, no Território Costa do Dendê, destaca que “do dendê eu tiro meu pão de cada dia e garanto o sustento da minha família e ajudo minha filha no curso de enfermagem”, explica a feirante.
Floriano Nascimento, membro da Associação das Cascalheiras do Jequiriçá, de Valença, comenta que o cultivo do dendê tem sido rentável. “Pelas minhas anotações, em 2015 conseguimos colher 22 toneladas de dendê e este ano já foram mais de 30 toneladas. Isso graças ao trabalho de assistência técnica e extensão rural (Ater), oferecido pela Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater). Isso ajudou a gente a organizar o trabalho, porque antes tudo era feito sem domínio”, conta o agricultor familiar.
A engenheira agrônoma da
Bahiater, Ana Cristina dos Santos, comenta sobre as utilizações do dendê. “O
dendê tem um ciclo produtivo sustentável onde tudo se aproveita, da tala da
planta, que se confecciona artesanato e biojóias, até o resíduo, o que amplia a
possibilidade de geração de renda ao agricultor familiar”, afirma.
Segundo a Ana Cristina, o cultivo do dendê é considerado uma cultura com forte apelo ecológico, por apresentar baixos níveis de agressão ambiental e adaptar-se a solos pobres, protegendo-o contra a lixiviação – força da água de chuva que provoca a erosão. “É válido ressaltar que a dendeicultura tem ainda a capacidade de ajudar na restauração do balanço hídrico e climatológico, contribuindo de forma expressiva na ‘reciclagem e sequestro de carbono’ e na liberação de oxigênio, combatendo a elevação excessiva das temperaturas médias do Planeta”, explica. Confira a matéria completa no site da SDR.
Fonte: Ascom/ Secretaria de Desenvolvimento Rural (Bahiater/SDR)
Segundo a Ana Cristina, o cultivo do dendê é considerado uma cultura com forte apelo ecológico, por apresentar baixos níveis de agressão ambiental e adaptar-se a solos pobres, protegendo-o contra a lixiviação – força da água de chuva que provoca a erosão. “É válido ressaltar que a dendeicultura tem ainda a capacidade de ajudar na restauração do balanço hídrico e climatológico, contribuindo de forma expressiva na ‘reciclagem e sequestro de carbono’ e na liberação de oxigênio, combatendo a elevação excessiva das temperaturas médias do Planeta”, explica. Confira a matéria completa no site da SDR.
Fonte: Ascom/ Secretaria de Desenvolvimento Rural (Bahiater/SDR)
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