Mais oportunidade, esperança em dias melhores e melhora na autoestima. É assim que os 195 detentos do Conjunto Penal de Feira de Santana, no centro norte da Bahia, definem as aulas preparatórias para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Promovido pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado (Seap), o ciclo de aulões teve início nesta quarta-feira (14), com aula de redação e português do professor e secretário estadual de Cultura, Jorge Portugal.
Para Samanta Menezes, 21 anos, presa por tráfico há dois anos, participar das aulas “é voltar a ser cidadã. É assim que estou me sentindo: cidadã novamente. E é assim que todos aqui se sentem. Nós chegamos a esquecer, por alguns instantes, que estamos pagando uma pena. Sonhamos novamente com a liberdade, com dias melhores e, principalmente, nos sentimos capazes de recomeçar de cabeça erguida”.
Iniciativa da Superintendência de Ressocialização Sustentável da Seap, os aulões têm a parceira das secretarias estaduais da Educação e de Cultura, além da Universidade Federal da Bahia (Ufba), por meio de professores voluntários, entre outras instituições. No ano passado, em toda a Bahia, 890 internos participaram do Enem e quatro foram aprovados na Ufba. A expectativa é que o número de participantes dobre em 2016.
Do Conjunto Penal de Feira de Santana, 130 detentos fizeram o Enem no ano passado e um deles foi aprovado no curso de Direito. O Aulão funciona como uma revisão para os internos que concluíram ou estão estudando em estabelecimento prisional e pretendem cursar a universidade a partir da nota alcançada no Enem.
Segundo o secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização, Nestor Duarte, que participou da abertura do aulão, o objetivo do programa é capacitar os internos para que eles sejam retornem à sociedade com mais oportunidades e dignidade. “Nosso objetivo é cuidar das pessoas que estão privadas de liberdade. É capacitar esses indivíduos para retornarem à sociedade com mais oportunidades. São pessoas que se envolveram na criminalidade e que estão pagando pelos seus erros e, portanto, merecem a recuperação. Esse o nosso propósito: capacitar esses cidadãos”, afirmou.
Jorge Portugal já confirmou presença em mais dois aulões preparatórios que ocorrerão em Salvador e no município de Itabuna, no sul do estado.
Inaugurações
Também nesta quarta (14), o Conjunto Penal de Feira de Santana inaugurou uma panificadora, com capacidade para fabricar quatro mil pães por dia, e uma oficina de corte e costura para a ala feminina da unidade. No total, são 81 internas beneficiadas. Quarenta delas estão sendo treinadas para trabalhar, sendo 20 para a panificadora e 20 para a oficina de corte e costura.
Para Samanta Menezes, 21 anos, presa por tráfico há dois anos, participar das aulas “é voltar a ser cidadã. É assim que estou me sentindo: cidadã novamente. E é assim que todos aqui se sentem. Nós chegamos a esquecer, por alguns instantes, que estamos pagando uma pena. Sonhamos novamente com a liberdade, com dias melhores e, principalmente, nos sentimos capazes de recomeçar de cabeça erguida”.
Iniciativa da Superintendência de Ressocialização Sustentável da Seap, os aulões têm a parceira das secretarias estaduais da Educação e de Cultura, além da Universidade Federal da Bahia (Ufba), por meio de professores voluntários, entre outras instituições. No ano passado, em toda a Bahia, 890 internos participaram do Enem e quatro foram aprovados na Ufba. A expectativa é que o número de participantes dobre em 2016.
Do Conjunto Penal de Feira de Santana, 130 detentos fizeram o Enem no ano passado e um deles foi aprovado no curso de Direito. O Aulão funciona como uma revisão para os internos que concluíram ou estão estudando em estabelecimento prisional e pretendem cursar a universidade a partir da nota alcançada no Enem.
Segundo o secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização, Nestor Duarte, que participou da abertura do aulão, o objetivo do programa é capacitar os internos para que eles sejam retornem à sociedade com mais oportunidades e dignidade. “Nosso objetivo é cuidar das pessoas que estão privadas de liberdade. É capacitar esses indivíduos para retornarem à sociedade com mais oportunidades. São pessoas que se envolveram na criminalidade e que estão pagando pelos seus erros e, portanto, merecem a recuperação. Esse o nosso propósito: capacitar esses cidadãos”, afirmou.
Jorge Portugal já confirmou presença em mais dois aulões preparatórios que ocorrerão em Salvador e no município de Itabuna, no sul do estado.
Inaugurações
Também nesta quarta (14), o Conjunto Penal de Feira de Santana inaugurou uma panificadora, com capacidade para fabricar quatro mil pães por dia, e uma oficina de corte e costura para a ala feminina da unidade. No total, são 81 internas beneficiadas. Quarenta delas estão sendo treinadas para trabalhar, sendo 20 para a panificadora e 20 para a oficina de corte e costura.
Repórter: Neire Matos
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