Proibição do uso de celulares, e outros aparelhos que emitam sons, em cinemas, peças teatrais, musicais, palestras e demais atividades culturais ou artísticas de Salvador. Essa é a determinação da lei que será sancionada nesta quarta-feira, 5, no Palácio Thomé de Souza, às 14h, pelo prefeito João Henrique.
A lei foi criada pela vereadora Olívia Santana, em 2007, e aprovada pela Câmara de Vereadores há 15 dias. O projeto deveria ter sido sancionado no último dia 30 de outubro, mas o prefeito desmarcou a solenidade por compromissos de agenda.
Atores de peças teatrais alegam que o toque do celular dificulta a continuação da apresentação, principalmente nos momentos em que se exige máxima concentração, como nas cenas de emoção. "Muitas artistas disseram aprovar a lei e contam com a sanção de amanhã", completa Olívia.
Depois de sancionada, a lei entrará em vigor no dia seguinte, mas deverá haver um período de ajustes à nova decisão. A fiscalização e aplicação de multas serão decididas, posteriormente pela Prefeitura.
Em nota, o prefeito da capital baiana afirmou que a utilização de celulares em peças de teatro, cinemas ou bibliotecas é uma atitude egoísta que deve ser combatida. "Esta é uma medida educativa que visa preservar o bom andamento dos espetáculos culturais em Salvador", salienta.
Brasil - De acordo com a Secretaria Municipal de Comunicação, o artigo 70 da Constituição do Estado de Minas Gerais proíbe o uso de telefone celular em salas de aula, teatros, cinemas e igrejas.
Em Joinville, Santa Catarina, a Lei Complementar 60, de 1998, também proíbe a utilização de aparelhos de telefonia celular e congêneres no interior de teatros, cinemas, casas de espetáculos e bibliotecas.
Além disso, a Secretaria argumenta que em alguns países europeus, dispositivos impedem o acesso a sinais de celulares em cerca de 200 cinemas de Dublin, na Irlanda.
Fonte: Atarde
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