O início é virtual, mas o destino é o prazer da carne. Aos 28 anos, esse é o lema de “Casada_Gbi”, que há 15 dias traiu seu marido pela primeira vez. Foi dentro de um carro, no estacionamento do Shopping Iguatemi. “Arrepiei de medo, mas foi a melhor sensação da minha vida. Depois, voltei pra casa e ainda fiz um jantar maravilhoso para meus dois filhos. Meu marido estava no trabalho”, contou a mulher, que se diz professora e revela ser casada desde 1997.
Para achar alguém para trair o marido, ela não precisou sair de casa. “Sempre tive vontade, mas eu tinha medo de cantar alguém na rua”, revela a mulher, que usou o computador de sua residência para caçar um amante.
O slogan “Uma maneira discreta de ter um caso” do site ‘The Ohhtel’, que está disponível no Brasil há 36 dias, atraiu “Casada_Gbi”, como ela se identifica no portal, para o caminho da traição. Aos pretendentes, ela rapidamente manda fotos - que, verdade seja dita, põem em xeque a idade que ela diz ter. Além dela, outros 7.033 baianos já têm perfis no site. Do total, 67% são homens e 33% mulheres, que acessam as salas de bate-papo e trocam fotos e mensagens em busca de sexo fora do casamento.
A vice-presidente de operações do Ohhtel no Brasil, Laís Ranna, conta que já há 190 mil perfis brasileiros cadastrados no portal. “No mesmo período de funcionamento nos Estados Unidos havia só 38 mil cadastrados”. Na Bahia, o número ainda é baixo pois, segundo o Ohhtel, as estratégias de divulgação iniciais foram focadas nos estados do Sudeste. São Paulo tem o maior número de cadastrados (36%), seguido de Rio de Janeiro (26%) e Minas Gerais (13%).
Pacotes
Trair com a ajuda do site, porém, custa caro. Apesar dos cadastros femininos serem gratuitos, para que o usuário possa conversar com mais pessoas é preciso colocar a mão no bolso.
Há três pacotes disponíveis, com preços de R$ 60, R$ 120 e R$ 240. O site não revela seus ganhos, mas se consideramos que cada usuário contratou o plano mínimo, o faturamento já é de pelo menos R$ 11,4 milhões. Os pagamentos podem ser feitos por boleto bancário, cheque ou cartão de crédito – nesse caso, na fatura, o pagamento aparece com nomes inofensivos.
O acesso ao site é rápido. Cerca de 30 segundos é o tempo que se gasta para fazer o cadastro. Em seguida, o e-mail abre as portas para o caminho da traição. “Tenha certeza que nosso serviço é 100% seguro e confidencial para que você possa encontrar um(a) amante com toda discrição”, diz comunicado.
Conquistas
“Encantada29ssa” é caprichosamente atenciosa no bate-papo do site. Ela se diz casada há cinco anos, mas confessa não estar feliz na relação. “Eu quero alguém que me faça feliz. É por isso que eu traio. Já traía antes do site, mas depois do Ohhtel achei uma forma mais prática de arrumar alguém. Acesso do trabalho mesmo”, conta.
Separação? Está fora dos planos. “Apesar de tudo, ainda amo meu marido”, resume. No começo do papo, ela vai logo mostrando o que precisa. “Quero transar com alguém hoje. Tá a fim?”. Questionada se tira a aliança na hora do sexo, a resposta é rápida. “Claro que não. Sinto prazer em olhar a aliança na hora H”.
“Liz_bahia”, usuária do site, diz no seu perfil que é de Vitória da Conquista. Após alguns minutos de conversa, no entanto, revela que fez o cadastro quando estava de passagem pela cidade, mas mora em Salvador. Trair, segundo ela, é uma maravilhosa rotina. “Quando meu marido apronta algo comigo, sinto a necessidade de trair ele”, diz.
Os solteiros também têm espaço no site, mas que tenham interesse em se relacionar com pessoas casadas. É o caso de “Phenix”, soteropolitana de 25 anos. “Gosto de sair com homens casados. Sentir a sensação de ser a outra é muito bom”, explica.
O slogan “Uma maneira discreta de ter um caso” do site ‘The Ohhtel’, que está disponível no Brasil há 36 dias, atraiu “Casada_Gbi”, como ela se identifica no portal, para o caminho da traição. Aos pretendentes, ela rapidamente manda fotos - que, verdade seja dita, põem em xeque a idade que ela diz ter. Além dela, outros 7.033 baianos já têm perfis no site. Do total, 67% são homens e 33% mulheres, que acessam as salas de bate-papo e trocam fotos e mensagens em busca de sexo fora do casamento.
A vice-presidente de operações do Ohhtel no Brasil, Laís Ranna, conta que já há 190 mil perfis brasileiros cadastrados no portal. “No mesmo período de funcionamento nos Estados Unidos havia só 38 mil cadastrados”. Na Bahia, o número ainda é baixo pois, segundo o Ohhtel, as estratégias de divulgação iniciais foram focadas nos estados do Sudeste. São Paulo tem o maior número de cadastrados (36%), seguido de Rio de Janeiro (26%) e Minas Gerais (13%).
Pacotes
Trair com a ajuda do site, porém, custa caro. Apesar dos cadastros femininos serem gratuitos, para que o usuário possa conversar com mais pessoas é preciso colocar a mão no bolso.
Há três pacotes disponíveis, com preços de R$ 60, R$ 120 e R$ 240. O site não revela seus ganhos, mas se consideramos que cada usuário contratou o plano mínimo, o faturamento já é de pelo menos R$ 11,4 milhões. Os pagamentos podem ser feitos por boleto bancário, cheque ou cartão de crédito – nesse caso, na fatura, o pagamento aparece com nomes inofensivos.
O acesso ao site é rápido. Cerca de 30 segundos é o tempo que se gasta para fazer o cadastro. Em seguida, o e-mail abre as portas para o caminho da traição. “Tenha certeza que nosso serviço é 100% seguro e confidencial para que você possa encontrar um(a) amante com toda discrição”, diz comunicado.
Conquistas
“Encantada29ssa” é caprichosamente atenciosa no bate-papo do site. Ela se diz casada há cinco anos, mas confessa não estar feliz na relação. “Eu quero alguém que me faça feliz. É por isso que eu traio. Já traía antes do site, mas depois do Ohhtel achei uma forma mais prática de arrumar alguém. Acesso do trabalho mesmo”, conta.
Separação? Está fora dos planos. “Apesar de tudo, ainda amo meu marido”, resume. No começo do papo, ela vai logo mostrando o que precisa. “Quero transar com alguém hoje. Tá a fim?”. Questionada se tira a aliança na hora do sexo, a resposta é rápida. “Claro que não. Sinto prazer em olhar a aliança na hora H”.
“Liz_bahia”, usuária do site, diz no seu perfil que é de Vitória da Conquista. Após alguns minutos de conversa, no entanto, revela que fez o cadastro quando estava de passagem pela cidade, mas mora em Salvador. Trair, segundo ela, é uma maravilhosa rotina. “Quando meu marido apronta algo comigo, sinto a necessidade de trair ele”, diz.
Os solteiros também têm espaço no site, mas que tenham interesse em se relacionar com pessoas casadas. É o caso de “Phenix”, soteropolitana de 25 anos. “Gosto de sair com homens casados. Sentir a sensação de ser a outra é muito bom”, explica.
Diferencial
O Ohhtel não é o primeiro site a oferecer a possibilidade de encontros furtivos para casais no país. Em maio, o Brasil recebeu o Second Love, site para casados em busca de aventura. De origem holandesa, o site funciona também na Espanha, na Bélgica e em Portugal.
Ranna destaca que o diferencial do Ohhtel é o critério de segurança. “Ao contrário de outras redes sociais gratuitas e abertas, nós temos acesso aos dados postados na parte pública do site. O fato de ser um site voltado para o público casado, com pagamento de taxas, inibe que pessoas com outro propósito acessem o site”, comenta.
O Ohhtel não é o primeiro site a oferecer a possibilidade de encontros furtivos para casais no país. Em maio, o Brasil recebeu o Second Love, site para casados em busca de aventura. De origem holandesa, o site funciona também na Espanha, na Bélgica e em Portugal.
Ranna destaca que o diferencial do Ohhtel é o critério de segurança. “Ao contrário de outras redes sociais gratuitas e abertas, nós temos acesso aos dados postados na parte pública do site. O fato de ser um site voltado para o público casado, com pagamento de taxas, inibe que pessoas com outro propósito acessem o site”, comenta.
Almoço e happy hour
Quando sua mulher diz que está num almoço de negócios, desconfie. Se seu marido liga e fala que terá uma reunião depois do trabalho, fique alerta. Segundo o site Ohhtel, esses são os horários mais usados para concretizar a traição, que começa no site.
A sexta-feira é o dia preferido para os homens entrarem no site. Para as mulheres, o dia de buscar amante é na segunda-feira. “Os homens que acessam nosso site na sexta fazem isso porque querem variar do sexo que tiveram durante a semana. Já as mulheres geralmente fazem os cadastros na segunda, pois tiveram suas sensações frustradas no final de semana”, explica a vice-presidente de operações do Ohhtel no Brasil, Lais Ranna.
A maioria das pessoas que acessa o site já trai – só 10% dos usuários revelaram nunca ter traído. Apontado por 36% dos homens, o tédio na cama é o principal motivo para buscar traição. Já as mulheres buscam romance. “Apesar disso, 20% das mulheres cadastradas no site revelaram que transam com seus amantes dentro de carros”, explica Ranna, que é casada há seis anos. “O lema do site é a discrição em primeiro lugar, por isso não diria que já tive um encontro físico com alguém. Mas, posso garantir que já tenho contatos virtuais há muito tempo”.
Quando sua mulher diz que está num almoço de negócios, desconfie. Se seu marido liga e fala que terá uma reunião depois do trabalho, fique alerta. Segundo o site Ohhtel, esses são os horários mais usados para concretizar a traição, que começa no site.
A sexta-feira é o dia preferido para os homens entrarem no site. Para as mulheres, o dia de buscar amante é na segunda-feira. “Os homens que acessam nosso site na sexta fazem isso porque querem variar do sexo que tiveram durante a semana. Já as mulheres geralmente fazem os cadastros na segunda, pois tiveram suas sensações frustradas no final de semana”, explica a vice-presidente de operações do Ohhtel no Brasil, Lais Ranna.
A maioria das pessoas que acessa o site já trai – só 10% dos usuários revelaram nunca ter traído. Apontado por 36% dos homens, o tédio na cama é o principal motivo para buscar traição. Já as mulheres buscam romance. “Apesar disso, 20% das mulheres cadastradas no site revelaram que transam com seus amantes dentro de carros”, explica Ranna, que é casada há seis anos. “O lema do site é a discrição em primeiro lugar, por isso não diria que já tive um encontro físico com alguém. Mas, posso garantir que já tenho contatos virtuais há muito tempo”.
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