Como na maioria dos últimos capítulos de novelas, o final de “Insensato Coração” foi aquela correria. Quem parou para acompanhar a despedida da trama escrita por Gilberto Braga pôde ter a confirmação do fraco desempenho dos casais protagonistas e que quem levou nas costas a trama foram os vilões e alguns personagens coadjuvantes.
Paola Oliveira fez tudo que pode, deu o melhor de si, mas não conseguiu encontrar o tom de Marina. A personagem não ajudou, mas atuação da moça nas cenas finais foi sofrível. A coisa ficou evidente nas sequências ao lado de Gabriel Braga Nunes, que colocou o vilão Léo na galeria dos personagens inesquecíveis. Por outro lado, o final do invejoso rapaz deixou muito a desejar. Como alguém, esperto como ele, pode ter sido pego por Pedro (Eiberto Leão) assim tão facilmente? Isso sem falar em sua morte. Merecia algo mais... folhetinesco!
Fofo foi o final de Raul (Antônio Fagundes) e Carol (Camila Pitanga), que mereceram um caminho feliz. Mas, fazer o Fagundes subir ao altar a essa altura do campeonato foi um pouco over. Nem Manoel Carlos chegaria a tanto. Ter escalado Lázaro Ramos para o papel de pegador foi um erro que os autores insistiram até o final, literalmente. Desculpa, Taís Araújo, mas quem nasceu para Roque jamais chega a José Wilker. Ó pai ó!
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