20 de abril de 2016

Embasa flagra clube esportivo e creche utilizando água de forma irregular


Um clube esportivo no bairro de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, e uma creche em Piatã, na orla, foram flagrados utilizando água de forma irregular por equipes de campo da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) nesta semana. Os imóveis comerciais estavam com as ligações inativas - quando há interrupção no fornecimento de água por falta de pagamento -, mas eram abastecidos por meio de desvios executados pelos usuários antes do hidrômetro, caracterizando fraude. 


O débito do clube esportivo é de aproximadamente R$ 35,2 mil, em decorrência de 49 contas em aberto junto à Embasa. O imóvel tinha sido alvo de ação de retirada de fraude em março de 2013, sendo o último corte por falta de pagamento executado em agosto daquele ano. “Após a retirada da ligação irregular, aplicaremos uma nova multa no valor de R$ 3.864,35”, explica o gerente comercial, Isaías Artur da Silveira. A estimativa feita pela empresa é que o imóvel tinha um consumo médio de 16 metros cúbicos de água por mês.
 

Com o fornecimento de água inativo desde 2008, a creche, localizada no bairro de Piatã, tem uma dívida acumulada em torno de R$ 70 mil, apesar das negociações já realizadas anteriormente pela empresa. “Ainda não foi possível estimarmos a multa que deverá ser aplicada, pois se trata de uma ligação inativa, com abastecimento alternativo, sem histórico de consumo”, diz o gerente comercial Leonardo Dias.
 

A Embasa conta atualmente com 40 equipes de campo somente nas unidades da capital e região metropolitana, responsáveis por mais de 200 verificações deste tipo todos os dias. Qualquer intervenção no hidrômetro e na rede da empresa com o propósito de furtar água é crime e o infrator está sujeito ao cumprimento das penalidades previstas na legislação vigente. De acordo com os gerentes, o usuário que estiver nessa situação deve procurar um ponto de atendimento da Embasa e regularizar sua ligação, evitando problemas e corte no abastecimento do imóvel.

Fonte: Ascom/Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa)


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