Fonte: Ascom UPB
A União dos Municípios da Bahia (UPB) convoca todos os
seus associados para Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada hoje,
quarta-feira (13/01) a partir das 09 horas no auditório da entidade, no Centro
Administrativo da Bahia (CAB). Na pauta consta a definição das ações do
movimento municipalista no âmbito do Estado da Bahia.
O cenário de dificuldade para o atendimento às demandas
da população, a reclamada queda na arrecadação e a retenção do Fundo de
Participação dos Municípios (FPM) para quitação de dívida previdenciária são
algumas das queixas dos prefeitos. Somado a isso, as gestões municipais têm que
enfrentar no início deste ano despesas extras como o reajuste do salário mínimo
e do piso do magistério, que ainda não tem definição de valor, mas já se prevê
acréscimo superior ao mínimo.
Em ano de eleição, sem dinheiro, sem obras finalizadas,
com atraso em repasses da saúde e assistência social, os prefeitos alegam que
se realizarem mais cortes serviços básicos serão comprometidos. “A agenda para
definir as mobilizações e pautas que construiremos em 2016 foi demandada pelos
próprios prefeitos, que não suportam mais conviver com a falta de perspectiva
de melhoria desse cenário de crise que vem se agravando desde 2008”, explica a
presidente da UPB, prefeita Maria Quitéria.
Segundo a gestora, a situação dos cofres municipais
chegou a um ponto crítico. Com o município assumindo novas responsabilidades
sem que haja contrapartida de recursos. “O resultado desse desequilíbrio se
reflete na redução dos serviços prestados à população”, afirma Maria Quitéria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário