1 de novembro de 2012

Dilma e Alckmin vão definir ação integrada contra o crime organizado


 Depois de três dias marcados por bate-bocas entre autoridades federais e estaduais por causa da crise na segurança pública em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff telefonou nesta quinta-feira, 1, para o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Os dois acertaram uma ação conjunta no enfrentamento da criminalidade. O telefonema serviu para apagar o incêndio criado pela briga entre seus subordinados.

Houve acordo em três pontos: criar um grupo de trabalho entre os governos para decidir ações nas áreas de segurança pública e da administração penitenciária, transferir presos de São Paulo para penitenciárias federais e dar às parcerias na área o mesmo status concedido àquelas que existem na construção do Rodoanel, no programa Minha Casa Minha Vida e no combate à miséria.

No grupo de trabalho, o governo federal será representado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, encarregado de manter o diálogo com as autoridades designadas por São Paulo. Uma reunião envolvendo representantes dos dois lados deve ocorrer na próxima semana, segundo informou a ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas. Ficou acertado que os secretários vão apresentar uma série de pedidos de possíveis parcerias entre os governos.

Em entrevista ao Estado publicada nesta quinta, a secretária propôs uma ocupação da Favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, à semelhança da feita no Complexo do Alemão, no Rio, em 2010. Nesta semana, a PM achou em Paraisópolis uma central de espionagem do Primeiro Comando da Capital (PCC), onde se planejavam ataques contra policiais.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário