30 de outubro de 2012

Confederação da Indústria considera a FIOL um projeto prioritário para o Nordeste


A Confederação Nacional da Indústria (CNI) incluiu a Ferrovia Oeste-Leste (FIOL) entre os 83 projetos prioritários para a região Nordeste do Brasil. A ferrovia, com cerca de 1,5 mil quilômetros de extensão, vai ligar Ilhéus, no sul da Bahia, a Alvorada, no Tocantins, onde haverá interseção com a ferrovia Norte-Sul. A FIOL agora integra o projeto Nordeste Competitivo, lançado nesta terça-feira (30), na sede da CNI, em Brasília (DF.

O projeto, elaborado pela CNI em parceria com as Federações das Indústrias dos nove estados nordestinos, é um estudo para diagnosticar os principais gargalos na infraestrutura de transportes da região. Além de projetar a produção industrial, agropecuária e extrativista da região até 2.020, identifica a necessidade de investimentos em logística nos próximos anos para permitir o escoamento desses produtos para os mercados interno e externo.

           A Ferrovia de Integração Oeste Leste é um eixo extremamente importante de ligação que pretende tornar o setor produtivo do estado da Bahia mais competitivo, com menor custo, e mais eficiente. O Nordeste Competitivo é o terceiro estudo realizado pela CNI, que já divulgou planos para o Sul Competitivo e o Norte Competitivo.

No próximo dia 8 será realizada, em Salvador, uma reunião técnica entre Secretaria de Planejamento da Bahia e técnicos da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), para detalhar os projetos de infraestrutura e logística no estado e discutir a convergência de interesses do programa elaborado pela CNI e do Plano já encaminhado pelos Secretários de Planejamento de todos os estados nordestinos ao governo federal, também elencando as obras e os programas necessários para impulsionar a região. E no dia 9 de novembro, os governadores do Nordeste se reunirão na Sudene, para avaliação dos temas de interesse da região.

Responsável por 13,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a região Nordeste precisa investir R$ 25,8 bilhões em infraestrutura nos próximos oito anos para garantir o escoamento da produção, sendo R$ 13 bilhões em propostas prioritárias. Esse valor é necessário para tocar os 83 projetos de ampliação e modernização de rodovias, ferrovias, hidrovias e portos em Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

 

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