27 de novembro de 2013

Fitinhas do Senhor do Bonfim voltarão a ser fabricadas na Bahia após 20 anos

Ícone tradicional da religiosidade baiana, a Fitinha do Senhor do Bonfim será novamente fabricada no estado da Bahia, após 20 anos. A novidade foi anunciada nesta quarta-feira (27) durante o lançamento de um pacote de ações elaborado pela Secretaria do Turismo do Estado (Setur) juntamente com a Arquidiocese de Salvador. Atualmente, o artigo é produzido apenas no interior de São Paulo.
O evento realizado no Convento da Piedade, na capital, contou com a participação do secretário Domingos Leonelli e do arcebispo primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger. Na ocasião, foi apresentado também o portal oficial do turismo religioso baiano (www.turismoreligiosobahia.com.br) e um curso de inglês voltado para 25 profissionais que atuam no receptivo de igrejas em Salvador.
Para Leonelli, as ações contemplam os três eixos da estratégia de desenvolvimento do setor no estado - qualidade, com o curso de capacitação, inovação, criação do portal e integração econômica, com a formatação de uma cooperativa para comercializar, além das fitinhas do Bonfim, imagens e objetos sacros, beneficiando a comunidade local.
“O turismo religioso é forte em todo o mundo e em diversos lugares do Brasil. Na Bahia não poderia ser diferente, pois temos todos os apelos para receber milhares de visitantes deste segmento. Essas ações integradas servem para estrutura melhor o setor em todas as suas vertentes”, enfatizou Leonelli.

Emprego e renda - Atualmente, 100 mil turistas vêm à Bahia exclusivamente por motivos de religião e o objetivo, como explicou o secretário, é ampliar esse número. “Temos diversas festividades tanto em Salvador como no interior, a exemplo de Bom Jesus da Lapa, Serrinha, Anguera, Candeias, entre outros locais. A ideia é ampliar a promoção e estruturar os destinos para o turismo”.
Dom Murilo Krieger destacou a parceria com a Setur para a geração de emprego e renda e divulgação do patrimônio religioso na Bahia. “Nós queremos que as pessoas vejam aquelas riquezas que temos nesse campo religioso e turístico. Queremos preservar esse patrimônio e colocar à disposição de todos. Mas, para isso, esse patrimônio precisa ser conhecido”.
O arcebispo disse ainda ter a certeza de “que esse trabalho de parceria renderá, para nós, bons frutos, no sentido que mais e mais pessoas visitarão as nossas igrejas e museus, além de ser, para tantas outras pessoas, uma nova possibilidade de emprego, de melhorar a sua própria vida”.


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